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Estado de Minas ANVISA

Vacina de Oxford: testes no Brasil come�am na semana de 15 de junho

Pa�s ser� o primeiro fora do Reino Unido a testar a vacina contra a COVID-19 desenvolvida pelo centro de pesquisa brit�nico


04/06/2020 17:32 - atualizado 04/06/2020 18:29

(foto: Reprodu��o/AFP)
O Brasil ser� o primeiro pa�s estrangeiro a testar a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford do Reino Unido contra o novo coronav�rus. Ao todo, 2 mil brasileiros v�o participar dos testes, que ser�o realizados com o apoio do Minist�rio da Sa�de. Os volunt�rios ainda ser�o recrutados e os testes dever�o come�ar na semana de 15 de junho.

A Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) publicou na noite da �ltima ter�a-feira (2), a autoriza��o para a realiza��o do estudo cl�nico no pa�s. 

A vacina se baseia em um adenov�rus de chimpanz�s contendo a prote�na spike, usada pelo coronav, em c�lulas humanas. A ideia � testar prioritariamente volunt�rios que estejam na linha de frente do combate a COVID-19, ou seja, est�o mais expostos a uma contamina��o pelo novo v�rus.

Em S�o Paulo, o Centro de Refer�ncia para Imunobiol�gicos Especiais (CRIE) da Universidade Federal de S�o Paulo (Unifesp) conduzir� os testes. Para isso, a Unifesp busca mil volunt�rios, seguindo as regras do estudo e que n�o podem ter contra�do a doen�a anteriormente.

Segundo a Anvisa, j� foram feitos estudos iniciais em animais e humanos para avaliar a seguran�a da vacina na Inglaterra. Os resultados mostraram que o perfil de seguran�a do medicamento foi aceit�vel. A nova etapa de testes pretende determinar a seguran�a, efic�cia e a imunogenicidade da vacina.  

A ag�ncia diz que o pedido de autoriza��o no pa�s de testes de f�rmula, denominado oficialmente “ChAdOx1 nCoV-19”, foi da empresa Astrazeneca do Brasil Ltda. Um estudo randomizado avaliar� a seguran�a e a efic�cia do imunizador. A Anvisa ainda afirmou que os ensaios cl�nicos em humanos ser�o conduzidos sob uma chancela brit�nica.
 
No Reino Unido, a pr�xima fase envolver� cerca de 5 mil volunt�rios saud�veis, j� selecionados,  e a mesma quantidade em territ�rio brasileiro. Isso porque, devido � menor circula��o do v�rus na Europa, o ato se torna mais dif�cil para avalia��o da efic�cia da imuniza��o. A primeira fase de testes cl�nicos da vacina, iniciada em abril, envolveu cerca de mil adultos entre 18 e 55 anos.

De acordo com Adrian Hill, diretor do Jenner Institute de Oxford, os testes t�m apenas 50% de chance de sucesso em humanos. O m�dico, que se associou � farmac�utica AstraZeneca para desenvolver a vacina, disse que os resultados da fase atual, envolvendo milhares de volunt�rios, podem n�o garantir que a imuniza��o seja eficaz e pede cautela.
 
No fim de maio, a multinacional disse ter obtido um financiamento de US$ 1 bilh�o do governo dos Estados Unidos para a vacina, e que j� tem acordos que garantem a produ��o de pelo menos 400 milh�es de doses, com os primeiros lotes previstos para setembro, caso os testes obtenham resultados positivos.
 
Vale relembrar que outros pa�ses tamb�m buscam a autoriza��o para testar a vacina. Por ser um dos pa�ses com mais casos no mundo, o Brasil ganhou a vantagem. 

A realiza��o dos testes em territ�rio brasileiro s�o essenciais para o registro da vacina no Reino Unido. No entanto, o registro formal s� deve acontecer ap�s a conclus�o dos estudos realizados em todos os pa�ses participantes.
 

Outras vacinas

 
O relat�rio publicado no site da Organiza��o Mundial de Sa�de (OMS) mostra que est�o em desenvolvimento pelo menos 133 estudos de vacina, sendo que 10 delas est�o na fase cl�nica, ou seja, sendo testadas em humanos. Apesar disso, muitos especialistas acreditam que a vacina n�o estar� dispon�vel em 2020. Proje��es otimistas falam num prazo de 12 a 18 meses, que j� seria recorde. A vacina mais r�pida j� criada, a da caxumba, levou pelo menos quatro anos para ficar pronta.
 
*Estagi�ria sob supervis�o da editora Liliane Corr�a

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