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Estado de Minas V�DEO

A vacina do coronav�rus sai mesmo este ano?

Entenda neste v�deo os passos e desafios para produzir a imuniza��o contra o coronav�rus em territ�rio nacional


postado em 04/07/2020 11:25 / atualizado em 04/07/2020 12:10

Os �nimos para acreditar na possibilidade de uma vacina para o coronav�rus ainda este ano t�m raz�o al�m do furor mercadol�gico? Se a vacina mais r�pida da Hist�ria demorou quatro anos para ficar pronta (e isso foi a da caxumba, na d�cada de 1960), o que faz cientistas e empresas apostarem milh�es em um imunizante t�o pretensioso? Veja o v�deo abaixo.
 
governo do Brasil anunciou uma parceria com a Universidade de Oxford para produzir a vacina para o coronav�rus.

O projeto, considerado o mais promissor do planeta pela Organiza��o Mundial da Sa�de, � parceria entre a universidade de Oxford, na Inglaterra, com o conglomerado farmac�utico AstraZeneca.

A empresa inclusive anunciou que vai correr o risco e come�ar a produzir as vacinas mesmo antes da conclus�o dos testes.  


Com o acordo de coopera��o fechado, o Brasil receber� a tecnologia e os insumos para produzir o imunizante, tarefa a cargo do Instituto de Tecnologia em Imunobiol�gicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz).

Uma vacina demanda tempo para ser produzida porque s�o necess�rios muitos testes e pesquisas sobre efic�cia, efeitos colaterais, grupos de risco, entre outros.

Existem tr�s grandes passos: primeiro, identificar o agente causador da doen�a. Depois, a vacina pode ser produzida a partir de componentes de um microorganismo ou do pr�prio v�rus, morto ou atenuado. Quando produzida, testada e liberada pelos �rg�os, a vacina come�a a ser distribu�da ao p�blico. 
 
 
A vice-diretora de Gest�o e Mercado da FioCruz, Priscila Ferraz acredita que alguns fatores podem nos dar esperan�a sobre a rapidez dessa vacina.

O que nos d� esperan�a � que j� existem resultados preliminares de seguran�a, nos chamados estudos cl�nicos de fase um e fase dois, que s�o promissores sobre a possibilidade de uso dessa vacina para a popula��o

Priscila Ferraz, vice-diretora de Gest�o e Mercado da FioCruz

 
Ou seja, esta vacina j� passou por duas fases de testes. At� agora, demonstrou seguran�a e efetividade: ela n�o faz mal e o corpo humano consegue produzir anticorpos.

Agora � descobrir se esses anticorpos s�o realmente protetores contra o coronav�rus.
 

Custo
A princ�pio, 30 milh�es de doses ser�o produzidas, entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021.

O investimento, de R$ 127 milh�es, ser� usado para comprar lotes da vacina e para transferir a tecnologia para o Brasil. Essas doses iniciais representam 15% do necess�rio para imunizar a popula��o.

Segundo a Fiocruz, caso sejam positivos os primeiros resultados at� outubro, o pa�s poderia ter a vacina j� no in�cio de 2021.

Depois dos ensaios cl�nicos e com a efic�cia da vacina comprovada, o acordo prev� segunda etapa, com a produ��o de mais 70 milh�es de doses.
 
 
Como funcionam os testes
A testagem na popula��o ï¿½ chamada de duplo-cego, quando ningu�m sabe quem tomou o que, nem os cientistas nem os volunt�rios - uma parte das pessoas recebe a potencial vacina e outra parte recebe dose de outra subst�ncia.

O teste tamb�m � randomizado, ou seja, os grupos s�o sorteados e equilibrados, para acertar detalhes que podem influenciar no resultado, como a idade e g�nero.

As pessoas do grupo seguem o dia a dia. Com isso, elas s�o expostas ao coronav�rus no ambiente, assim como o resto da popula��o, e s�o acompanhados durante um tempo.

No caso da vacina de Oxford, esse monitoramento � previsto por um ano.

(*Estagi�ria sob supervis�o do subeditor Fred Bottrel)



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