S�o Jos� do Rio Preto, uma das principais cidades do interior de S�o Paulo, entra em lockdown noturno, a partir desta quinta-feira (17/6), na tentativa de frear o avan�o do coronav�rus. Das 18h �s 6h, todo o com�rcio fecha, incluindo bares, restaurantes, supermercados e postos de combust�vel. O transporte coletivo poder� circular at� as 20h para o retorno dos trabalhadores �s suas casas. A venda e o consumo de bebidas alco�licas ficam proibidos nos fins de semana.
A medida, anunciada pelo prefeito Edinho Ara�jo (MDB), vigora at� o dia 2 de julho e ser� acompanhada por outras cidades da regi�o. O alvo principal s�o as aglomera��es em bares, festas clandestinas e eventos familiares.
Antes de definir o fechamento, o prefeito de Rio Preto reuniu-se com os gestores de B�lsamo, Bady Bassit, Cedral, Guapia�u, Mirassol e Neves Paulista defendendo a necessidade do fechamento regional. Os prefeitos de B�lsamo, Bady Bassit e Cedral j� disseram que v�o acompanhar as restri��es da cidade polo regional.
O lockdown noturno foi decidido ap�s reuni�o do prefeito Edinho com o centro de enfrentamento ao coronav�rus de Rio Preto e com representantes dos hospitais, do Judici�rio e do Minist�rio P�blico. Os principais hospitais da cidade est�o lotados. "Pacientes, com a cepa que est� a�, est�o demorando mais na UTI e n�o temos onde colocar novos doentes. Vai morrer paciente na fila por falta de leito", disse o provedor da Santa Casa, Nadin Cury.
A gerente administrativa do Hospital de Base, Am�lia Tieco, considerou a situa��o dram�tica e defendeu o fechamento. "Estamos fazendo v�rias negativas de solicita��es por leitos. Vivemos uma situa��o aguda que exige medidas dr�sticas", disse. Nesta ter�a-feira, 15, foram confirmados mais 430 casos de COVID-19 em Rio Preto, totalizando 81.383. Os �bitos j� somam 2.322, sendo que 1.400 mortes s�o deste ano.
Em Catanduva, o lockdown decretado pela prefeitura entrou em vigor nesta ter�a-feira e segue at� o pr�ximo dia 29. A medida foi adotada depois que o Minist�rio P�blico estadual ajuizou a��o para responsabilizar o prefeito Osvaldo de Oliveira Rosa (PSDB).
Todas as atividades comerciais, industriais e de presta��o de servi�os est�o proibidas, exceto as de seguran�a. O decreto veta a circula��o de ve�culos e pessoas, a n�o ser em casos excepcionais. O transporte coletivo foi suspenso e a cidade teve o primeiro dia de ruas totalmente vazias. Outras 14 cidades da regi�o adotaram medidas mais restritivas que as previstas no Plano S�o Paulo, do governo estadual.
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