
Por�m, a Comiss�o Nacional de �tica em Pesquisa (Conep), �rg�o vinculado ao Conselho Nacional de Sa�de (CNS) - respons�vel por autorizar a realiza��o de pesquisa com seres humanos no pa�s -, negou ter recebido "qualquer solicita��o para a realiza��o de estudo com a subst�ncia proxalutamida no Hospital da Brigada Militar de Porto Alegre".
"Diante dos fatos, a Diretoria Colegiada da Ag�ncia, adotando o princ�pio da precau��o, decidiu suspender, de forma cautelar, a importa��o e uso de produtos contendo a subst�ncia proxalutamida", disse a Anvisa, em nota.
Para auxiliar na investiga��o, a ag�ncia tamb�m determinou a instaura��o de investiga��o para obter mais informa��es sobre os produtos � base de proxalutamida importados e utilizados no Brasil. A ag�ncia tamb�m solicitar� informa��es � Conep sobre todas as pesquisas aprovadas com o uso da subst�ncia no pa�s.
Suspens�es
Segundo o Boletim �tica em Pesquisa, que torna p�blicas todas as pesquisas com humanos relacionadas com a COVID-19 aprovadas pela Comiss�o de �tica, quatro estudos cl�nicos com a proxalutamida foram aprovados pela comiss�o - e ter�o de ser suspensos. Al�m desses testes, a Anvisa tamb�m j� aprovou outros dois estudos cl�nicos com o medicamento, desenvolvido, inicialmente, para tratar os c�nceres de pr�stata e mama.
"A suspens�o da importa��o e do uso n�o se aplica aos estudos cl�nicos aprovados pela Anvisa com o produto proxalutamida para fins de registro", explicou a ag�ncia. As pesquisas s�o patrocinadas pela empresa chinesa Suzhou Kintor Pharmaceuticals.
A subst�ncia j� foi apresentada por Bolsonaro como mais um rem�dio milagroso para a cura da covid-19, mas a efic�cia ainda n�o foi comprovada cientificamente. Em julho, na sa�da do hospital, onde ficou internado por causa de uma obstru��o intestinal, o presidente falou sobre o medicamento. "Minha m�e tem 94 anos. Se ficasse doente, eu autorizaria o tratamento dela com proxalutamida", disse, acrescentando que pediria ao Minist�rio da Sa�de estudos sobre a droga.
Mas o ministro da Sa�de, Marcelo Queiroga, refor�ou que o f�rmaco ainda precisava ser mais estudada. "A proxalutamida est� no in�cio dessas pesquisas e precisa se estudar mais para verificar primeiro a sua seguran�a, segundo a sua efic�cia, e, a partir da�, se pode ser considerada para o tratamento (da COVID-19)", disse Queiroga.
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