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Estado de Minas PANDEMIA

H� dois anos, Brasil registrava a primeira morte por COVID-19

Especialistas temem que suspens�o de medidas restritivas seja precipitado


12/03/2022 09:22

pessoas caminhando na rua
Pesquisadores s�o reticentes e dizem que as pr�ximas semanas ser�o cruciais (foto: Gladyston Rodrigues/EM)
Mais de 29 milh�es de casos positivos de covid-19, 654.556 mortes pela doen�a, grande parte da popula��o imunizada, uma vacina 100% produzida em territ�rio nacional e a flexibiliza��o das medidas restritivas. Esses pontos comp�em o cen�rio do pa�s dois anos ap�s a primeira morte da covid-19 ter sido registrada.
 
O contexto de medo e apreens�o diante de um v�rus desconhecido, em 12 de mar�o de 2020, deu lugar � esperan�a do retorno � vida normal. Hoje, gra�as aos avan�os da ci�ncia e ao r�pido desenvolvimento das vacinas — somada a ades�o � vacina��o do brasileiro —, o pa�s vive a expectativa de uma revis�o do status de emerg�ncia em sa�de p�blica, decretado em fevereiro de 2020.
 
� �poca integrante da equipe do Minist�rio da Sa�de, o ex-secret�rio de Vigil�ncia em Sa�de da pasta Wanderson de Oliveira avalia a trajet�ria da covid-19 no Brasil. "Estamos em um dos melhores cen�rios epidemiol�gicos que j� tivemos, e diversos indicadores apontam isso, como as taxas de vacina��o, de positividade dos testes, entre outras", destaca. Diante disso, ele avalia ser preciso uma revis�o da declara��o de emerg�ncia em sa�de p�blica, pois muitos pontos mudaram. "Na minha opini�o, a gente est� em um per�odo de transi��o para as emerg�ncias estaduais", explica.
 
O atual secret�rio de Servi�os Integrados de Sa�de (SIS) do Supremo Tribunal Federal (STF) justifica: "Para a situa��o ser caracterizada como uma emerg�ncia de sa�de p�blica de import�ncia nacional, � preciso que se apresente risco de dissemina��o nacional, e n�s n�o continuamos com esse risco porque o v�rus j� est� espalhado. Al�m disso, a situa��o epidemiol�gica deve ser produzida por agentes infecciosos inesperados, e isso n�o acontece, uma vez que conhecemos o novo coronav�rus. A covid-19 tamb�m n�o apresenta gravidade elevada, outro ponto necess�rio que a emerg�ncia seja considerada de import�ncia nacional".
 
Sem estimar uma data para a suspens�o do status de pandemia, o ministro da Sa�de, Marcelo Queiroga, indicou nas �ltimas semanas que a mudan�a de cen�rio "est� perto" de acontecer. A esperan�a de avan�o das flexibiliza��es tamb�m � aguardada pela secret�ria extraordin�ria de Enfrentamento � Covid-19 do Minist�rio da Sa�de, Rosana Leite de Melo. Ainda que haja riscos, como aparecimento de novas variantes, para ela "h� esperan�as que em um futuro breve possamos avan�ar nas flexibiliza��es".

Freio

No entanto, alguns pesquisadores s�o reticentes e dizem que as pr�ximas semanas ser�o cruciais para entender qual ser� o rumo da covid-19 no pa�s.
 
"Ainda n�o � poss�vel avaliar o efeito das festas e viagens no per�odo de carnaval, nem da flexibiliza��o do uso de m�scaras e da realiza��o de eventos que promovam a aglomera��o em massa, que t�m ocorrido em algumas cidades", pontuou o �ltimo boletim do Observat�rio Covid-19, da Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado ontem.
 
Por isso, o relaxamento de medidas de prote��o, como a suspens�o do uso de m�scaras, � visto como precoce pelos pesquisadores da Fiocruz. Para eles, a flexibiliza��o prematura "significa abandonar a hist�ria de tantas vidas perdidas". "Refor�amos que o relaxamento prematuro das medidas protetivas, assim como n�o investir na motiva��o da popula��o sobre a vacina��o, significa abandonar a hist�ria de tantas vidas perdidas", criticou o Observat�rio.
 
Para os pesquisadores, o ideal � a volta do padr�o do in�cio da pandemia, quando era indicado o uso de m�scaras, a higieniza��o de m�os e o desest�mulo �s aglomera��es. "Recomendamos que, enquanto caminhamos para n�veis �timos de cobertura vacinal, medidas de distanciamento f�sico, uso de m�scaras e higieniza��o das m�os sejam mantidas mesmo em ambientes abertos onde possa ocorrer maior concentra��o e aglomera��o de pessoas", sugerem os especialistas.
 

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