
Os trabalhadores foram resgatados em 16 estados. A maioria foi em Goi�s e Minas Gerais, os dois estados somam 170 resgates. Foram feitos 78 resgates em Minas Gerais, 19 em S�o Paulo, nove no Mato Grosso do Sul, 25 na Bahia, um no Par�, 26 no Rio Grande do Sul, nove no Esp�rito Santo, 37 no Acre, um em Pernambuco, um no Cear�, sete no Mato Grosso, 92 em Goi�s, tr�s no Piau�, dois na Para�ba e 28 em Rond�nia. As principais atividades foram de cultivo de caf� e cria��o de bovinos.
Ao todo, seis mulheres foram resgatadas de trabalhos dom�sticos em cinco estados. Tamb�m foram resgatados cinco crian�as e adolescentes e quatro migrantes de nacionalidades paraguaia e venezuelana.
Para configurar trabalho an�logo � escravid�o, � necess�rio que haja condi��es degradantes de trabalho, jornada exaustiva, trabalho for�ado ou servid�o por d�vida. Os resgatados receberam tr�s parcelas do seguro-desemprego especial para trabalhador resgatado, no valor de um sal�rio-m�nimo cada, e os empregadores ter�o que pagar as verbas trabalhistas devidas, que somadas d�o R$ 3,8 milh�es.
Eles ainda podem ser responsabilizados por danos morais individuais e coletivos, multas administrativas e a��es criminais.
A Opera��o Resgate reuniu 100 auditoras e auditores fiscais do Trabalho, 150 policiais federais, 80 policiais rodovi�rios federais, 44 procuradoras e procuradores do Trabalho, 12 defensoras e defensores p�blicos federais e 10 procuradoras e procuradores da Rep�blica.
Den�ncias de trabalho an�logo � escravid�o podem ser feitas de forma an�nima pelo Sistema Ip�, da Subsecretaria de Inspe��o do Trabalho (SIT) em parceria com a Organiza��o Internacional do Trabalho (OIT); pelo Disque 100; ou pelo site do Minist�rio P�blico do Trabalho (MPT).