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Estado de Minas CORTE BILION�RIO

Luana Ara�jo critica corte no Farm�cia Popular: 'Fundo do fundo do po�o'

Infectologista criticou o corte no programa que oferece gratuitamente ou com desconto rem�dios para asma, hipertens�o, diabetes, glaucoma e outras doen�as


16/09/2022 14:02 - atualizado 16/09/2022 14:14

Infectologista Luana Araújo na CPI da COVID
Luana Ara�jo ganhou destaque durante a CPI da COVID, quando apontou o uso de medicamentos sem efici�ncia contra a doen�a pelo governo federal (foto: Jefferson Rudy/Ag�ncia Senado)
A infectologista Luana Ara�jo, que ganhou evid�ncia ap�s depoimento criticando a gest�o federal da pandemia na CPI da COVID, foi �s redes para  se manifestar sobre o corte de cerca de 60% do or�amento do programa Farm�cia Popular do Brasil previsto pelo governo Bolsonaro para 2023.

Na quinta-feira (15/9), em seu perfil no Instagram, a m�dica salientou que o corte favorece o repasse de mais verbas para as emendas do or�amento secreto, destinadas aos parlamentares do Congresso Nacional. O programa oferece, al�m de medicamentos gratuitos na rede particular de farm�cias e drogarias, subs�dio para a compra de fraldas geri�tricas, ponto destacado por Luana Ara�jo.

“Num pensamento r�pido, voc�s podem lembrar de pessoas com defici�ncias f�sicas e/ou mentais, idosos e idosas em situa��o de fragilidade e em condi��es socioecon�micas tr�gicas, certo? N�o precisou de muito esfor�o. Pois bem: s�o essas as pessoas que est�o sendo CONDENADAS A SE BANHAR NOS PR�PRIOS DEJETOS para que dinheiro p�blico seja distribu�do com fins ANTIDEMOCR�TICOS. E n�o � sobre a sujeira e a humilha��o n�o: a aus�ncia de fraldas propicia o aumento de infec��es urin�rias, les�es e infec��es de pele, dentre outras afec��es”, escreveu.


Veja a postagem:


Corte bilion�rio

O corte no Farm�cia Popular foi revelado em mat�ria publicada n’O Estado de S. Paulo na semana passada. Em novas reportagens, o jornal divulgou que o corte de R$ 1,2 bilh�o no programa, quase 60% do or�amento de 2022, afetar� a distribui��o de medicamentos para o tratamento de doen�as como diabetes, hipertens�o, asma, dislipidemia, rinite, doen�a de Parkinson, osteoporose, glaucoma, al�m de medicamentos anticoncepcionais e a distribui��o de fraldas geri�tricas.

Fundado em 2004, o Farm�cia Popular do Brasil � um programa que oferece alguns medicamentos de forma gratuita e outros com subs�dios de at� 90% do valor total do produto. Os benefici�rios podem retirar os rem�dios em estabelecimentos da rede particular conveniados.

Entidades do ramo farmac�utico e especialistas ouvidos pelo Estado de Minas alertaram para o risco de sobrecarga do Sistema �nico de Sa�de representado pelo corte bilion�rio no or�amento do Farm�cia Popular. 

“S�o doen�as que t�m uma alta taxa de incid�ncia e tem essa quest�o de que s�o medicamentos de uso cont�nuo. Se a pessoa n�o aderir completamente ao tratamento, vai interferir em toda a condi��o daquela doen�a. A falta de um antihipertensivo, por exemplo, faz com que a pessoa acabe tendo que usar mais outras portas de entrada do SUS, como atendimentos de urg�ncia e emerg�ncia”, explicou a farmac�utica e  diretora-executiva da ONG Universidades aliadas por medicamentos essenciais (UAEM), Luciana de Melo.

A menos de um m�s da elei��o, a campanha de Jair Bolsonaro (PL) se preocupou com o impacto da medida nas chances de sua recondu��o ao Planalto. Em coluna no portal G1, o comentarista Valdo Cruz informou que o presidente chegou a pedir que os ministros Paulo Guedes (Economia) e Marcelo Queiroga (Sa�de) trabalhassem para rever a medida.

Em entrevista � CNN Brasil durante agenda de campanha em Natal-RN na quarta-feira (14/9), Bolsonaro disse que a quest�o do Farm�cia Popular ser� analisada no ano que vem


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