A a��o ocorre ap�s cr�ticas por um posicionamento anterior, de s�bado (25), sobre a opera��o que resgatou 207 pessoas achadas em condi��es an�logas �s de escravo em Bento Gon�alves (RS). O grupo culpou o assistencialismo pela falta de trabalhadores para trabalhar em vin�colas.
Nesta ter�a, o centro afirmou entender que as pol�ticas p�blicas assistenciais s�o fundamentais para oferecer amparo �s pessoas em situa��o de vulnerabilidade.
"Nosso compromisso, enquanto entidade, � oportunizar que as pessoas n�o dependam exclusivamente do assistencialismo para sobreviver -mas que encontrem incentivo para ingressar/retornar dignamente ao mercado do trabalho. O maior programa de assistencialismo que pode existir � dignificar as pessoas por meio do emprego e, com esse prop�sito, o CIC-BG est� prestando valios�ssima contribui��o social", declarou o grupo.
O grupo voltou a afirmar que rep�dio �s "pr�ticas inadequadas, que est�o sendo alvo de investiga��o, no trato aos trabalhadores".
O QUE ACONTECEU?
Em nota, no s�bado (25), o CICBG explicou que vem acompanhando o caso. O Centro apontou que as autoridades precisam "cumprir o seu papel fiscalizador e punitivo para com os respons�veis por tais pr�ticas inaceit�veis", mas disse que "� preciso resguardar a idoneidade do setor vin�cola".
No fim da nota, por�m, o centro criticou o assistencialismo e disse ser preciso trabalhar em projetos e iniciativas que ajudem a "suprir, de forma adequada, essa car�ncia de m�o de obra".
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"Situa��es como esta, infelizmente, est�o tamb�m relacionadas a um problema que h� muito tempo vem sendo enfatizado e trabalhado pelo CIC-BG e Poder P�blico local: a falta de m�o de obra e a necessidade de investir em projetos e iniciativas que permitam minimizar este grande problema. H� uma larga parcela da popula��o com plenas condi��es produtivas e que, mesmo assim, encontra-se inativa, sobrevivendo atrav�s de um sistema assistencialista que nada tem de salutar para a sociedade", afirmou a entidade.
ENTENDA O CASO
A PRF (Pol�cia Rodovi�ria Federal) resgatou 207 pessoas em situa��o an�loga a escravid�o em Caxias do Sul (RS) na �ltima quinta-feira (23). Eles eram mantidos em um alojamento em p�ssimas condi��es, sofriam viol�ncias f�sicas e eram obrigados a comer alimentos estragados.
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Os trabalhadores colhiam uvas nas vin�colas Aurora, Salton e na cooperativa Garibaldi. As empresas dizem desconhecer o crime, e que terceirizavam as contrata��es para outra companhia, a Oliveira e Santana.
A maioria dos trabalhadores vinha da Bahia e j� voltou para casa.
Segundo depoimentos, eles eram atra�dos pela promessa de alimenta��o, hospedagem e transporte custeados pela empresa, mas isso n�o acontecia.
Um homem de 45 anos, apontado como respons�vel pela Oliveira e Santana, foi preso.
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Agora, o Minist�rio P�blico do Trabalho e o Minist�rio do Trabalho e Emprego v�o analisar individualmente os direitos trabalhistas de cada uma das v�timas.