“Pro mundo em decomposi��o / Escrevo como quem manda cartas de amor / Metr�poles sufocam, s�o necr�poles que n�o se tocam / Ent�o se chocam com o sonho de algu�m / S�o assassinas de domingo a pausar tudo que � lindo.” Enquanto escrevo este texto, ou�o Emicida cantando esses versos. Espio as redes que mostram os rostos de Gustavo, Marcos Paulo, Dennys, Denys Henrique, Luara, Gabriel, Eduardo, Bruno e Mateus, adolescentes e jovens massacrados em a��o policial desastrosa em Parais�polis, S�o Paulo, cuja morte nos lembra que, a cada 23 minutos, um jovem negro � assassinado no pa�s. Outra can��o desse mesmo �lbum diz que “80 tiros te lembram que existe pele alva e pele alvo”, citando o assassinato, pelo Ex�rcito, do m�sico Evaldo, no Rio de Janeiro.
Tema tabu
