
Sess�o est� sendo realizada nesta quinta-feira (22/4).
Em seguida, Barroso elogiou Edson Fachin, o ministro � relator da Lava-Jato no STF.
Segundo Barroso, ele n�o tem nenhuma opini�o sobre o m�rito do caso de Lula. "N�o li a decis�o, n�o li defesa, n�o sei se tem prova, n�o li nada. Estou sem opini�o e sem ideologia", explicou.
O ministro relembrou que anteriormente ele votou � favor da compet�ncia da 13ª Vara de Curitiba. Para Barrosso, os n�meros da atua��o da 13ª Vara de Curitiba “s�o impressionantes”: 179 a��es penais, 553 denunciados, 174 condena��es em primeira inst�ncia confirmadas em segunda, 209 acordos de colabora��o e 17 de leni�ncia e devolvidos R$ 4,3 bilh�es, citou.
Barroso tamb�m criticou os vazamentos das conversas entre procuradores da for�a-tarefa de Curitiba e o ex-juiz S�rgio Moro. Disse que foram descobertas apenas "pecadilhos, fragilidades humanas, maledic�ncias".
Barroso tamb�m criticou os vazamentos das conversas entre procuradores da for�a-tarefa de Curitiba e o ex-juiz S�rgio Moro. Disse que foram descobertas apenas "pecadilhos, fragilidades humanas, maledic�ncias".
Em seguida, Ricardo Lewandowski votou contra o ex-juiz. Com isso, o placar est� 4 a 2. Lewandowski, Alexandre de Moraes, Nunes Marques e Gilmar Mendes votaram pela suspei��o. Fachin e Barroso votaram pela extin��o do processo.
Veja os votos
- Ministro Edson Fachin - extin��o do processo
- Ministro Gilmar Mendes - a favor da suspei��o
- Ministro Nunes Marques - a favor da suspei��o
- Ministro Alexandre de Moraes - a favor da suspei��o
- Ministro Luiz Roberto Barosso - extin��o do processo
Mais cedo, a maioria do STF votou a favor de enviar � Justi�a Federal do Distrito Federal as quatro a��es penais do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT).
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Lula j� teve a anula��o de suas condena��es validada pelo plen�rio na semana passada.
Ao analisar o caso de Lula, Edson Fachin decidiu em julgamento da 2ª Turma que o caso do triplex n�o tinha rela��o direta com os desvios na Petrobras que deram in�cio � opera��o Lava Jato.
Por isso, os atos condenat�rios seriam anulados. O mesmo entendimento se deu com os casos da compra de um terreno para a constru��o do Instituto Lula e doa��es feitas ao instituto e no caso do s�tio de Atibaia.
� nesse ponto que se destaca o caso de Moro. O que os ministros tamb�m discutir�o � um recurso apresentado pela defesa do ex-presidente.
Quando Fachin decidiu que a 13ª Vara de Curitiba n�o tinha a compet�ncia de julgar os processos, ele tamb�m decidiu que n�o deveria mais ser julgada a suspei��o de Moro em outros processos por “perda de objeto”. Por isso, a decis�o sobre esse tema n�o teria mais efeito, j� que eles estavam sendo anulados.
Para a defesa do petista, n�o h� correla��o imediata entre a suspei��o e o envio das a��es para outra vara.
Quando Fachin decidiu que a 13ª Vara de Curitiba n�o tinha a compet�ncia de julgar os processos, ele tamb�m decidiu que n�o deveria mais ser julgada a suspei��o de Moro em outros processos por “perda de objeto”. Por isso, a decis�o sobre esse tema n�o teria mais efeito, j� que eles estavam sendo anulados.
Para a defesa do petista, n�o h� correla��o imediata entre a suspei��o e o envio das a��es para outra vara.