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Estado de Minas GOVERNABILIDADE

Lula chega a Bras�lia e ter� reuni�o com Arthur Lira

Presidente eleito e atual presidente da C�mara j� haviam sinalizado um 'entendimento' no dia do segundo turno, ap�s Lula ser eleito


08/11/2022 10:23 - atualizado 08/11/2022 11:08

Arthur Lira e Lula em uma montagem
Arthur Lira � presidente da C�mara dos Deputados e pe�a-chave para que Lula consiga governar na pr�xima gest�o (foto: Michel Jesus/C�mara dos Deputados e Ricardo Stuckert)
O presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) estar� em Bras�lia para comandar a transi��o e se encontrar com o presidente da C�mara, Arthur Lira (PP-AL), em um momento crucial para os dois.

De um lado, o petista quer negociar uma licen�a para gastar e cumprir as promessas de campanha. O deputado, por sua vez, tenta atrair apoio do PT para a reelei��o no comando da C�mara, em 2023, e manter o poder sobre as emendas do or�amento secreto.

A possibilidade de acordo entre os dois, por�m, � minado por disputas internas e divis�es que j� ocorrem na equipe do futuro governo.
 
 Lula e Lira deram um primeiro passo rumo ao entendimento no domingo do segundo turno, ap�s o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) declarar o petista como presidente eleito. Segundo interlocutores de ambos, o tom da conversa foi cordial e positivo. Tanto o deputado quanto o pai, Benedito de Lira, foram por longo tempo aliados dos governos do PT no Congresso.

O telefonema come�ou com o petista perguntando pela sa�de do ex-senador, o que animou e "desarmou" o presidente da C�mara, de acordo com interlocutores.

O presidente eleito foi aconselhado a recuar dos ataques que fez durante a campanha eleitoral e virar a chave para um acordo com o Centr�o em nome da governabilidade.

Esse recado foi dado pelo deputado Paulo Teixeira (PT-SP) a Lula ainda durante o segundo turno, conforme relato que fez ao l�der do Uni�o Brasil na C�mara, Elmar Nascimento (BA), aliado de Lira.

Foi quando o petista passou a considerar a manuten��o do or�amento secreto, prometendo dar transpar�ncia �s indica��es das emendas, mas ainda mantendo o poder dos parlamentares na destina��o dos recursos, com um per�odo de transi��o. A decis�o tomada � que o governo n�o vai mexer nas emendas de 2023 e come�ar� a negociar o futuro dos recursos nos pr�ximos anos.
 
Nos bastidores, parlamentares dizem que Lula precisar� chegar na conversa com uma defini��o: se realmente vai "abra�ar" Lira e j� negociar o Or�amento de 2023 em troca do apoio ao presidente da C�mara ou se vai incentivar outra candidatura ao comando da Casa.

Parlamentares avisaram Lula que o PT n�o pode cometer o mesmo erro de governos anteriores, quando lan�ou candidatura pr�pria para a Presid�ncia da C�mara e foi derrotado.

O caso mais recente ocorreu em 2015: o partido n�o quis apoiar o deputado Eduardo Cunha, que derrotou o PT na disputa e abriu o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff no ano seguinte.
 
 


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