
“N�o � nenhum tabu que o Banco Central preste contas publicamente � sociedade, ele j� faz isso atrav�s da ata do Copom”, frisou. A respeito do convite de parlamentares para que o presidente do BC compare�a ao Congresso Nacional com o intuito de prestar esclarecimentos, Padilha ressaltou que o governo n�o interfere nestas quest�es.
“� absolutamente natural que o Congresso queira ouvir fazer reuni�es, analisar se os objetivos do BC est�o sendo cumpridos ou n�o. No mundo inteiro as autoridades monet�rias v�o ao Congresso”, disse.
O ministro disse desconhecer qualquer discuss�o no governo referente a inten��o de rever a infla��o ap�s falas do presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) com cr�ticas � alta taxa de juros. Segundo ele, na reuni�o do conselho pol�tico da coaliz�o, realizada nesta quarta-feira (8/2), o assunto n�o foi tratado.
“Um debate que economistas t�m feito � um esfor�o para que o Brasil n�o tenha taxas de juros t�o elevadas. Quando a gente compara com outros pa�ses, o Brasil est� praticando taxas de juros alt�ssimas. Obviamente no minist�rio da fazenda que acompanha esse tema sempre analisa tecnicamente”, afirmou.
Conforme Padilha, a inten��o do governo, tanto com a reforma tribut�ria, quanto com as demais medidas econ�micas adotadas, � “reduzir imposto para os mais pobres, para os trabalhadores que vivem da sua pr�pria renda e simplificar os impostos para os empres�rios que querem investir e gerar emprego para o nosso pa�s”.
A expectativa � que at� o m�s de abril o ministro da Fazenda Fernando Haddad apresente a nova proposta do marco fiscal do pa�s. Padilha acredita que o di�logo fluir� independente de entraves da oposi��o. “� poss�vel dialogar com todos os parlamentares, especialmente sobre esses dois temas centrais: reforma tribut�ria e o marco fiscal”, apostou.