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Estado de Minas C�MARA DOS DEPUTADOS

Heleno diz que n�o tinha miss�o convencer Bolsonaro a sair das 4 linhas

General disse que, apesar de ser militar, ocupava cargo de natureza civil e "n�o era chamado para reuni�es da c�pula militar"


26/09/2023 11:48 - atualizado 26/09/2023 15:16
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Assessor fala ao ouvido do general Heleno
Assessor fala ao ouvido do general Heleno (foto: Andr� Violatti/Ato Press/Folhapress)
O general Augusto Heleno, um dos ministros mais pr�ximos de Jair Bolsonaro (PL), afirmou � CPI do 8 de janeiro nesta ter�a (26) que nunca tentou convencer o ex-presidente a "sair das quatro linhas" da Constitui��o e declarou que nunca viu nenhuma minuta golpista.

Heleno tamb�m negou que tivesse participado da reuni�o narrada pelo ex-ajudante de ordens Mauro Cid � Pol�cia Federal em que Bolsonaro teria discutido um golpe de Estado com ministros militares e comandantes das For�as Armadas.


O general disse que, apesar de ser militar, ocupava cargo de natureza civil e "n�o era chamado para reuni�es da c�pula militar".

"Nunca ouvi falar na minuta de GLO, minuta do golpe. O presidente da Rep�blica disse, v�rias vezes, que jogaria dentro das quatro linhas, e n�o era minha miss�o convencer o presidente a sair das quatro linhas. Pelo contr�rio", afirmou Heleno.


Diferentes minutas golpistas circularam no entorno de Bolsonaro ap�s a vit�ria de Lula (PT). Uma delas —que autorizava o ex-presidente a instaurar estado de defesa na sede do TSE (Tribunal Superior Eleitoral)—, foi encontrada no arm�rio do ex-ministro da Justi�a Anderson Torres.


Outro documento localizado pela PF no celular de Cid decretava Estado de S�tio e GLO (Garantia da Lei e da Ordem). Em dela��o premiada, o ex-ajudante de ordens citou ainda uma minuta entregue pelo ex-assessor Filipe Martins para convocar novas elei��es e prender advers�rios.

Heleno foi aplaudido ao ser questionado pela relatora da CPI, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), sobre a declara��o dada a manifestantes no final do ano passado de que "bandido n�o sobe a rampa". Sem citar Lula, o ex-ministro disse que continua achando isso "at� hoje".

 

No depoimento desta ter�a, o general tamb�m rebateu GDias, ex-ministro do GSI (Gabinete de Seguran�a Institucional) de Lula, e afirmou � comiss�o que houve transi��o entre os dois governos e "nada ficou sob o tapete".

Em mais de uma ocasi�o, Gon�alves Dias afirmou que n�o houve transi��o entre as duas pastas e que confiou no ex-n�mero dois de Heleno, general Penteado. O ex-ministro de Bolsonaro disse que GDias teve "liberdade para conversar com quem quisesse" e fazer as trocas necess�rias.

"[GDias] teve a liberdade de conversar com quem quisesse, de estabelecer quem ele queria manter no GSI. Teve absoluta liberdade de fazer as trocas que julgasse necess�rias", disse Heleno, ressaltando que deixou claro ao sucessor os 80 cargos de confian�a que teria � disposi��o.


"Tenho plena consci�ncia de que ele recebeu todos os dados para come�ar seu trabalho nas melhores condi��es poss�veis", completou, destacando que GDias participou de tr�s palestras sobre a pasta, uma delas ao lado de Aloizio Mercadante.

O ministro Cristiano Zanin, do STF (Supremo Tribunal Federal), decidiu que o general deveria comparecer � CPI do 8 de janeiro, mas poderia ficar em sil�ncio para n�o produzir provas contra si mesmo. Heleno sinalizou que, mesmo assim, vai responder as perguntas.

Em junho, em depoimento � CPI da C�mara Legislativa do Distrito Federal, Heleno afirmou que os ataques �s sedes dos tr�s Poderes em 8 de janeiro n�o foram uma tentativa de golpe contra a democracia. Em um esfor�o para blindar Bolsonaro, o general disse que n�o havia planejamento nem l�der.

 


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