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Estado de Minas SA�DE

Hipertens�o entre crian�as e jovens, conhe�a as causas

Patologia, que tamb�m afeta os pequenos e adolescentes, pode ocorrer por v�rias causas


09/01/2022 04:00 - atualizado 09/01/2022 12:23

Medico aferindo pressão de paciente
Controlar a press�o arterial de crian�as e adolescentes � fundamental para uma boa sa�de (foto: Pixabay)


A hipertens�o arterial, tamb�m conhecida como press�o alta, vem atingindo cada vez mais jovens e adolescentes. De acordo com a Organiza��o Mundial de Sa�de (OMS), cerca de 17% das crian�as brasileiras t�m hipertens�o arterial. O diagn�stico e a interven��o precoce s�o fatores importantes para evitar maiores danos na vida adulta.

Doen�a cr�nica caracterizada pelos n�veis elevados da press�o sangu�nea nas art�rias, ela acontece quando os valores das press�es m�xima e m�nima s�o iguais ou maiores que 140/190mmHg (ou 14 por 9).

A press�o alta faz com que o cora��o exer�a um esfor�o maior para distribuir o sangue corretamente pelo corpo e � um dos principais fatores de risco para ocorr�ncia de acidente vascular cerebral, enfarte, aneurisma cerebral e insufici�ncia renal e card�aca.
 
Essa patologia, principalmente em jovens, exige conhecimento e diagn�stico correto para tratamento adequado, pois pode acarretar consequ�ncias graves para a vida toda. Na maioria das vezes, a identifica��o pode ser feita por um profissional da sa�de, por meio de medidas de press�o arterial.

Segundo o cardiologista do Hospital Casa de Sa�de Guaruj� (HSCG) Pedro J�nior, a hipertens�o entre crian�as e adolescentes pode ocorrer por v�rias causas, como por problemas no cora��o, rins e sistema end�crino. A doen�a tamb�m est� muito relacionada � obesidade infantil e ao sedentarismo.

“O cuidado precisou ser redobrado durante a pandemia. A rotina das pessoas mudou completamente, home office, ensino a dist�ncia, as pessoas passaram a ficar, praticamente, 24 horas em casa e, querendo ou n�o, acabaram relaxando um pouco nos cuidados com a alimenta��o e os exerc�cios f�sicos. Mas n�o se pode julgar ningu�m, o per�odo enfrentado foi muito complicado”, ressalta Pedro J�nior.

"O cuidado precisou ser redobrado durante a pandemia. A rotina das pessoas mudou completamente, home office, ensino a dist�ncia, as pessoas passaram a ficar, praticamente, 24 horas em casa e, querendo ou n�o, acabaram relaxando um pouco nos cuidados com a alimenta��o e os exerc�cios f�sicos. Mas n�o se pode julgar ningu�m, o per�odo enfrentado foi muito complicado"

Pedro J�nior, cardiologista do Hospital Casa de Sa�de Guaruj� (HSCG)



Majoritariamente, a hipertens�o infantojuvenil pode demorar para apresentar alguns sintomas, podendo at� mesmo ser diagnosticada apenas quando a crian�a j� � adulta. Dores no pesco�o e de cabe�a s�o as principais queixas de quem apresenta o problema. Ap�s o diagn�stico, os primeiros cuidados s�o de extrema import�ncia e envolvem basicamente uma mudan�a no estilo de vida.

O h�bito de uma rotina saud�vel � essencial para que tem a patologia e deve ser estimulado pelos pais. “Trocar guloseimas por frutas e videogame por esportes s�o fundamentais. Por exemplo: a crian�a pode tentar ir caminhando para a escola e levar alimentos saud�veis para comer durante o intervalo”, enfatiza.

Praticar exerc�cios f�sicos com regularidade, manter uma alimenta��o equilibrada com frutas, verduras, legumes, evitar o excesso de sal, a��car, frituras e gorduras saturadas e manter o controle do colesterol, diabetes e press�o arterial, s�o algumas das a��es a serem adotadas para quem busca ter um cora��o saud�vel.

EXEMPLO EM CASA 


� importante ressaltar que o tratamento contra a hipertens�o deve envolver toda a fam�lia na qual a crian�a e o jovem est�o inseridos. Quando os pais ou respons�veis n�o seguem uma rotina de vida saud�vel, comem mal e n�o fazem exerc�cios, seus filhos ser�o estimulados a seguirem o mesmo comportamento.

Em casos mais complicados ou quando associado �s outras doen�as sist�micas, como diabetes ou se h� tend�ncia de obesidade na fam�lia, os rem�dios s�o necess�rios e para isso o acompanhamento m�dico � primordial. "Vale lembrar que, em todos os casos, ela pode ser controlada e a crian�a pode ter uma vida normal como qualquer outra. O acompanhamento m�dico e familiar s�o os fatores mais importantes para que isso aconte�a", finaliza Pedro J�nior.

*Estagi�ria sob supervis�o da editora Teresa Caram





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