Para investigar mais a fundo o impacto da fibromialgia na vida dos pacientes, a Viatris, empresa global de sa�de, promoveu uma pesquisa online em mar�o deste ano em seis pa�ses (Brasil, China, M�xico, Taiwan, Tail�ndia e Turquia) com 553 pessoas (101 brasileiros) entre 25 e 65 anos, que receberam um diagn�stico formal de fibromialgia ou que t�m suspeita da s�ndrome. A pesquisa evidenciou a complexa jornada at� o diagn�stico, necessidades n�o atendidas e como lidam com a doen�a.
Dor cr�nica, fadiga e dores de cabe�a s�o os principais sinais e sintomas iniciais que os portadores de fibromialgia vivenciam e, na maior parte dos casos, provocam desconforto elevado ou extremo.
De acordo com a pesquisa, a jornada dos pacientes antes do diagn�stico come�a com a sensa��o de fadiga, relatada como um dos principais sintomas por 61% dos entrevistados em todo o mundo. No Brasil, esse percentual tamb�m ficou em 61%. A dor cr�nica generalizada ou localizada foi descrita, respectivamente, por 56% e 46% dos pacientes no mundo e por 70% e 59% dos pacientes brasileiros, respectivamente.
Outros sintomas citados com recorr�ncia foram dor de cabe�a (51% no mundo, 40% no Brasil), al�m de ins�nia (46% no mundo e no Brasil) e ansiedade (37% no mundo e 53% no Brasil), muitas vezes decorrentes dos demais. Os entrevistados classificaram a maioria dos sintomas como “muito ou extremamente inc�modos” e mais da metade relatou que sentir os primeiros sinais causou sentimentos de ansiedade, preocupa��o e depress�o. No Brasil, a sensa��o mais comumente associada ao in�cio dos sintomas � incha�o (em 42% dos casos).
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Frequentemente, os pacientes com fibromialgia descartam os sintomas, acreditando serem tempor�rios ou ligados ao envelhecimento, mesmo quando essa condi��o debilitante gera impacto na maioria das suas atividades cotidianas, especialmente as sociais e de lazer. Al�m disso, cerca de um em cada dois pacientes sentiu a necessidade de limitar a vida profissional (48%) e as atividades sexuais com o parceiro (47%) como consequ�ncia da fibromialgia. No Brasil, esses percentuais ficaram em 57% e 45%, respectivamente.
Campanha brasileira leva informa��o para popula��o
Com o intuito de conscientizar a popula��o de que a dor n�o deve ser ignorada, mas sim, diagnosticada e tratada, a Viatris lan�ou no Brasil a campanha 'Se a dor persiste, ela existe'.
Mais do que fazer o alerta, a iniciativa quer ressaltar a import�ncia do diagn�stico precoce da fibromialgia, condi��o que atinge cerca de 2,5% da popula��o brasileira. A maioria desconhece a s�ndrome e, por isso, n�o associa as dores generalizadas e persistentes � patologia. Uma dor que dura mais de tr�s meses e ainda n�o foi diagnosticada de forma correta pode ser fibromialgia.
Todas as informa��es sobre a campanha est�o no hotsite, basta clicar aqui.
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Chegar ao diagn�stico costuma ser um processo longo e dif�cil
Dentre os entrevistados, os pacientes aguardaram, em m�dia, oito semanas antes de consultar um m�dico e chegam a se consultar com tr�s profissionais de sa�de diferentes antes de receber o diagn�stico final. Al�m disso, 28% deles no mundo e 52% no Brasil declararam ter dificuldade em identificar o profissional de sa�de correto a ser consultado.
Durante a fase de diagn�stico, os pacientes relataram ter feito in�meros exames e testes desconfort�veis, tendo levado cerca de um ano para que o diagn�stico fosse fechado (31% globalmente, 36% no Brasil), embora um em cada quatro deles tenha levado at� tr�s anos para chegar a um diagn�stico.
Mundialmente, entre os profissionais de sa�de, os reumatologistas s�o os mais envolvidos no diagn�stico de fibromialgia (31%). No Brasil, essa porcentagem aumenta para 50%.
Conscientiza��o sobre o reconhecimento precoce dos sintomas
“Os achados da pesquisa revelam que a fibromialgia ainda � um dist�rbio muito complexo e complicado de se diagnosticar num curto per�odo de tempo. Isso reflete a necessidade de aumentar a conscientiza��o a respeito dessa condi��o e esclarecer as pessoas sobre o reconhecimento dos sintomas e a import�ncia do acompanhamento m�dico correto desde o in�cio”, avalia a neurologista e diretora m�dica da Viatris, Elizabeth Bilevicius.
Receber um diagn�stico tamb�m ajuda os pacientes do ponto de vista psicol�gico, pois tendem a se sentir mais tranquilos em rela��o � sua condi��o, com redu��o geral da ansiedade, preocupa��o e depress�o. Mesmo que os pacientes ainda vivenciem os sintomas ap�s o diagn�stico, os entrevistados, de modo geral, disseram se sentir um pouco menos incomodados pelos sintomas depois de saberem sua origem.
Com o diagn�stico em m�os, os pacientes foram orientados a procurar fisioterapia (44%) ou psicoterapia (33%), direcionados para tratamentos medicamentosos com prescri��o m�dica (43%) e receberam dicas de estilo de vida, como higiene do sono (33%).
No Brasil, um dos principais profissionais de sa�de envolvidos no tratamento foi o reumatologista, em 33% dos casos, seguido pelo fisiatra em 16% dos casos e 12% pelo ortopedista. Em todos os pa�ses pesquisados, os pacientes revelaram alta satisfa��o com o m�dico que estava conduzindo seu tratamento e com o apoio recebido, embora mais da metade deles gostaria de ter mais acesso a op��es de tratamento e fisioterapia, al�m de serem atualizados a respeito de novos medicamentos.
Mais da metade sofre em lidar com a doen�a em termos emocionais e pr�ticos
Uma em cada duas pessoas (49%) no mundo, e 68% no Brasil, declarou que sua qualidade de vida foi muito ou totalmente afetada pela fibromialgia. Um ter�o ou mais dos pacientes com a s�ndrome precisam fazer mudan�as significativas em suas rotinas di�rias devido ao impacto dos sintomas, limitando certas atividades ou at� mesmo abandonando-as. Mais de 60% dos pacientes com fibromialgia afirmaram ter dificuldade em lidar com a doen�a, tanto em n�vel emocional quanto pr�tico; cinco em cada 10 necessitam de apoio de seus familiares ou cuidadores, principalmente em rela��o � higiene e mobilidade, com grande impacto em seus relacionamentos.
“A Viatris est� posicionada de forma �nica para cumprir sua miss�o de capacitar as pessoas em todo o mundo a viver de forma mais saud�vel em todas as fases da vida, independentemente de geografia ou das circunst�ncias. As pessoas que sofrem de fibromialgia geralmente vivem com dor cr�nica. Por esse motivo, nossos esfor�os s�o para ajudar a tornar a fibromialgia uma condi��o cada vez mais reconhecida e menos invis�vel, ao mesmo tempo em que apoiamos os pacientes a gerenciar melhor a condi��o e a melhorar sua qualidade de vida”, explica Elizabeth Bilevicius.
