
Al�m dos testes disponibilizados pela rede p�blica, algumas pessoas buscam por testes oferecidos em laborat�rios e farm�cias privadas. S� que, al�m do ant�geno e do RT-PCR, h� a venda de autotestes de covid-19.
Em fevereiro de 2022, a Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) aprovou o uso do primeiro autoteste de COVID-19 no Brasil. Na sequ�ncia da aprova��o, outros testes foram liberados e passaram a ser comercializados nas farm�cias em todo o Brasil.
No autoteste, a pr�pria pessoa pode fazer a an�lise se est� contaminada com a COVID-19. Basta ler a bula e regular o teste para que o resultado seja o mais pr�ximo da realidade.
O uso excessivo de autoteste, por�m, pode prejudicar a an�lise da real situa��o sanit�ria. Isso porque muitas pessoas podem testar positivo para a doen�a e n�o procurar um m�dico.
“Os autotestes podem ser ben�ficos do ponto de vista da facilidade do usu�rio que pode coletar seu pr�prio teste, mas independente do resultado n�o pode ser considerado como defini��o de diagn�stico. A orienta��o � que os usu�rios, independentemente do resultado, busquem por uma unidade de sa�de para avalia��o e notifica��o”, explica Louise C�ndido Souza, gerente do Departamento de Vigil�ncia Epidemiol�gica e Ambiental da Prefeitura de Juiz de Fora.
O infectologista Marcos Moura segue na mesma linha. Para o m�dico, os autotestes s�o ben�ficos, mas precisam ser bem utilizados pela popula��o. “O objetivo dele � a pessoa se questionar e saber o diagn�stico de maneira mais privada. Ele n�o vai substituir nunca os testes tradicionais. At� algumas unidades de sa�de utilizam os autotestes para outras doen�as, por exemplo”, explicou Moura.
Autoteste para grupos espec�ficos
O infectologista Marcos Moura explicou que o autoteste � recomendado para pessoas que t�m muitas comorbidades e problemas de locomo��o. Dessa forma n�o precisaria expor o paciente com sintomas de covid-19 a outras pessoas.
“Alguns casos, de pessoas com comorbidades, seria extremamente �til o autoteste. Funciona de forma muito benigna. Os familiares levam o autoteste para casa, fazem o teste no paciente, sem a necessidade de levar at� uma unidade de sa�de”, explicou o m�dico.
Depois de realizado o autoteste � necess�rio que leve o resultado, caso seja positivo, ou d� negativo e os sintomas persistam, at� um m�dico.
“A pessoa que pode comprar pode fazer o autoteste e conversar diretamente com o m�dico, ou buscar um atendimento de urg�ncia baseado no resultado”, emendou Moura.
Segundo Louise C�ndido Souza essa procura a um m�dico � extremamente importante para entender a situa��o sanit�ria em uma regi�o, como a cidade de Juiz de Fora. Isso se d� porque os m�dicos, mesmo os da rede privada, assim como os laborat�rios, t�m que informar ao Poder P�blico resultados positivos.
“A utiliza��o da rede privada n�o impacta na hora de entender o cen�rio real uma vez que todos os servi�os de sa�de, sejam eles p�blicos e/ou privados, s�o obrigados a informar os casos suspeitos e/ou confirmados de Covid-19 � Vigil�ncia Epidemiol�gica atrav�s dos sistemas de informa��o oficiais”, finalizou a Gerente do Departamento de Vigil�ncia Epidemiol�gica e Ambiental da PJF.