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Estado de Minas SA�DE

Coqueluche: como � diagnosticada e quem est� em risco

Pneumologista do S�o Crist�v�o Sa�de explica os sintomas e o tratamento da doen�a, uma infec��o respirat�ria aguda causada pela bact�ria bordetella pertussis


24/06/2022 10:47 - atualizado 24/06/2022 12:00

homem tossindo
A coqueluche � transmitida por got�culas de saliva expelidas durante a tosse, espirros e fala (foto: Towfiqu barbhuiya/Unsplash)
A coqueluche, tamb�m chamada de tosse comprida, � uma infec��o respirat�ria aguda causada pela bact�ria bordetella pertussis, que se hospeda no nariz, boca e garganta e � transmitida por got�culas de saliva expelidas durante a tosse, espirros e fala. Por�m, mais raramente pode ser transmitida por f�mites, objetos inanimados que transportam micro-organismos, como talheres e copos.

A bact�ria est� presente em todo o mundo e, pela semelhan�a dos sintomas da coqueluche com os de outros tipos de doen�as, o diagn�stico � dificultado e, muitas vezes, obtido em casos mais avan�ados, o que compromete o tratamento do paciente.
 
O pneumologista do S�o Crist�v�o Sa�de, Nelson Morrone Junior, afirma que a doen�a pode se estender de 45 a 90 dias Os sintomas mais caracter�sticos s�o: tosse com guincho, podendo ocorrer febre, coriza e mal-estar generalizado. Pode acometer qualquer faixa et�ria, mas o cont�gio � mais perigoso em crian�as de baixa idade. Como complica��es, temos pneumonia, otite e convuls�es”. 

Diagn�stico feito por swab oral 


O diagn�stico � feito por swab oral (cotonete grande, passado na garganta para coletar amostra), tanto por cultura com isolamento da bodetella ou exame do PCR do DNA da bact�ria positivo.

“O tratamento � feito com antibi�tico da classe dos macrol�deos (azitromicina e claritromicina) e deve ser iniciado nos primeiros dias de sintomas. Embora a tosse possa persistir por cerca de um m�s, mesmo com o tratamento, os cuidados m�dicos diminuem muito a transmissibilidade da doen�a”, diz Nelson Morrone.

Quarentena


Como medida de seguran�a para inibir o cont�gio de outras pessoas, o paciente acometido deve fazer o isolamento respirat�rio, distanciamento, usar m�scaras e evitar tossir e espirrar sem proteger a boca.

De acordo com o Minist�rio da Sa�de, os sintomas aparecem, em m�dia, de 5 a 10 dias desde o momento da infec��o -  o que pode variar de 4 a 21 dias e, raramente, at� 42 dias.

Mortalidade 

 
A morbidade da coqueluche no pa�s j� foi elevada, mas esse n�mero caiu abruptamente a partir de 1983 e mant�m, at� os dias atuais, tend�ncia decrescente. Ainda segundo dados p�blicos, no in�cio da d�cada de 1980 eram notificados mais de 40 mil casos anuais da doen�a, e o coeficiente de incid�ncia era superior a 30/100.000 habitantes.

A partir de 1995, observou-se um decl�nio do n�mero de casos e aumento da cobertura vacinal, o que foi acentuado de 1998 em diante, resultando na mudan�a do perfil epidemiol�gico da coqueluche no pa�s.

Atualmente, a letalidade da doen�a � mais elevada no grupo de crian�as menores de um ano, particularmente naquelas com menos de seis meses de idade, que concentram quase todos os �bitos por coqueluche.  

 

Vacina��o 


Desse modo, a vacina��o continua sendo a melhor forma de preven��o, conforme aponta o pneumologista do S�o Crist�v�o: “A vacina � a tr�plice (DTP), fornecida em tr�s doses - aos 2 meses, 4 meses e 4 anos de idade -, e faz parte do calend�rio obrigat�rio de doses vacinais no Brasil, o que talvez explique a diminui��o dos casos nos �ltimos 40 anos.

Gestantes devem tomar uma dose da vacina do tipo adulto (dTpa) a partir da 20ª semana a cada gesta��o”.
 
A imunidade, por�m, n�o � permanente. Em m�dia, entre 5 e 10 anos ap�s a �ltima dose da vacina, a prote��o est� baixa ou inexistente.

“Em adultos, os casos costumam ser mais leves e podem ser confundidos com resfriados comuns”, comenta Nelson Morrone, salientando a import�ncia do diagn�stico para evitar ou diminuir a transmiss�o.



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