Brasileiros criam algoritmo capaz de detectar a COVID-19 pela voz ou tosse

Ap�s mais de um ano e meio de pandemia, os estudos sobre a COVID-19 t�m avan�ado cada vez mais. � o caso dos pesquisadores brasileiros do Grupo CyberLabs, que desenvolveram uma Intelig�ncia Artificial (I.A.) capaz de detectar a infec��o pelo v�rus por meio da fala ou tosse. O grupo � refer�ncia em I.A. e ciberseguran�a na Am�rica Latina. 

A pesquisa est� entre as ganhadoras do Interspeech 2021, principal evento de processamento de fala do mundo. 

Com metodologia baseada em Intelig�ncia Artificial, os pesquisadores utilizaram amostras de fala e tosse de pessoas saud�veis e infectadas pelo coronav�rus para identificar quem estava infectado pelo v�rus.

Segundo o grupo, os resultados atingiram marcas significativas, com um �ndice de assertividade de 75,9% de identifica��o por meio da tosse, em �udio. Por meio da fala, tamb�m gravada, a chance de acerto � de 70,3%. 

“Essas intelig�ncias artificiais foram previamente expostas a mais de 2 milh�es de �udios diferentes, de 527 categorias. Ap�s, ajustamos as IAs para processar �udios especificamente de COVID-19, em conjunto com t�cnicas para aumentar a diversidade dos dados”, explica Edresson Casanova, pesquisador do grupo CyberLabs. 

Para o presidente do Grupo CyberLabs, Marco DeMello, a I.A. pode ser uma forte aliada na luta pelo fim da pandemia. “Vimos empresas tendo que se adaptar rapidamente a novos modelos e a I.A. foi um facilitador nesse processo, pois o torna mais r�pido, seguro, eficiente e eficaz”, ressalta. 

Marco relembra que o pr�prio desenvolvimento da vacina tamb�m aplicou a tecnologia. “Esse � mais um exemplo de como a I.A. pode revolucionar a vida da humanidade. Isso demonstra o quanto o uso da Intelig�ncia Artificial � transformador e precisa ser o quanto antes democratizado”, conclui. 

O estudo pode colaborar diretamente para uma maior facilidade e velocidade no diagn�stico da doen�a. No entanto, encontra-se ainda em fase de valida��o de viabilidade. Segundo os pesquisadores, os pr�ximos passos da descoberta ser�o avaliados com uma poss�vel inclus�o de parceiros estrat�gicos.

Participaram do estudo os pesquisadores Edresson Casanova e Lucas Rafael Stefanel Gris, que fazem parte do time da CyberLabs de Pesquisa e Desenvolvimento. Houve ainda a participa��o dos pesquisadores Arnaldo Candido Jr., Ricardo Corso Fernandes Jr., Marcelo Finger, Moacir A. Ponti e Daniel Peixoto Pinto da Silva.

* Estagi�ria sob supervis�o da subeditora Ellen Cristie. 

 

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