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Estado de Minas ALIMENTA��O

Como o c�rebro se relaciona com a alimenta��o

Horm�nios produzidos pelos neur�nios d�o aquela sensa��o de prazer quando comemos, fazendo com que queiramos repetir um alimento prejudicial � sa�de


12/08/2022 13:32 - atualizado 12/08/2022 13:32

quatro prato de vários alimentos: ovo, macarrão, sopa, refogado
Cada prazer obtido com a ingest�o de uma comida cal�rica necessita de uma medida de compensa��o, normalmente uma atividade f�sica (foto: 0fjd125gk87/ Pixabay)
A fun��o primordial da alimenta��o para o ser humano � produzir energia para que ele consiga fazer as atividades necess�rias do dia a dia. Mas a comida n�o � somente algo b�sico � vida, ela � tamb�m fonte de prazer. Portanto, � preciso ter ci�ncia deste fato para que essa rela��o n�o se complique e torne causa de sofrimento.

Autores do livro “Pais saud�veis = Filhos Saud�veis” e adeptos da “medicina do estilo de vida”, o casal de m�dicos Thanguy e Patr�cia Fri�o explica que dois horm�nios produzidos nos neur�nios s�o pe�as-chave para compreender a rela��o entre o c�rebro e a alimenta��o como fonte de prazer.

“� por meio da dopamina e da serotonina que ficamos felizes e de bom-humor e uma das matrizes que aumentam os n�veis desses horm�nios no organismo s�o os alimentos”, afirma Thanguy. N�o � de se estranhar, ent�o, que as pessoas busquem aplacar na comida suas tristezas.

A��car � viciante para o c�rebro humano

Os médicos Thanguy Friço e Patrícia Friço
Os m�dicos Thanguy Fri�o e Patr�cia Fri�o s�o idealizadores do Projeto Escola Saud�vel (foto: Arquivo Pessoal)


Quando se trata de alimento como fonte de prazer, destaque para o carboidrato (a��car). O problema � que esse macronutriente ingerido em excesso � causador de muitas doen�as, tais como obesidade, diabetes, s�ndrome metab�lica, entre outras.

Patr�cia destaca que o a��car � viciante para o c�rebro humano. E a explica��o para isso pode ser encontrada na hist�ria. “Na pr�-hist�ria, nossos ancestrais gostavam de tr�s tipos de alimentos: gordura, comidas salgadas (para n�o haver desidrata��o) e o a��car, que era encontrado na frutas”.
Tal dieta causou uma rela��o de depend�ncia dos homens para com esses tipos de alimentos que perdura at� hoje. N�o � toa, comenta Thanguy, toda a combina��o feita pela ind�stria de alimentos que tenha esses tr�s pilares � praticamente certeza de sucesso. “N�o devemos esquecer que fast food � basicamente doce, sal e gordura, mistura que ao ser ingerida pelo organismo faz o c�rebro enviar mensagens dizendo: 'eu quero mais'.”

Saciedade em torno de 20 minutos

Mas como quebrar essa depend�ncia e manter uma rela��o mais saud�vel com os alimentos? Primeiramente, � preciso estar ciente do tempo que o c�rebro leva para ser avisado de que o organismo est� saciado.

Leia tamb�m: Cinco motivos para retirar o a��car da alimenta��o, segundo a neuroci�ncia. 

De acordo com Patr�cia, demora em torno de 20 minutos. Contudo, leva-se em m�dia apenas 11 minutos para ingerir um lanche composto de hamb�rguer, batata frita e refrigerante, por exemplo. “Dessa forma, � natural que o corpo pe�a por mais comida, j� que n�o teve tempo de satisfazer-se”, explica.

Assim, a m�dica recomenda que se mastigue lentamente os alimentos, para que o tempo c�rebro fique apto a receber o sinal de que o corpo est� saciado e de que n�o h� necessidade de ingerir mais alimentos.

Para mitigar os efeitos nocivos de uma alimenta��o desmedida � sa�de humana, � preciso ainda, segundo Thanguy, ter clareza de que cada prazer obtido com a ingest�o de uma comida cal�rica necessita de uma medida de compensa��o, que normalmente vem por meio da atividade f�sica.

Leia tamb�m: Duas ta�as de vinho podem atingir limite di�rio de a��car, diz pesquisa. 

Conforme o m�dico, � evidente que um peda�o de pudim causa mais prazer do que uma hora de caminhada na esteira. “Por isso, � preciso entender que a compensa��o � muito necess�ria e deve ser imediata para que funcione”.

Al�m de mastigar lentamente e fazer exerc�cios f�sicos, Thanguy e Patr�cia Fri�o recomendam outras atitudes para que se evite a ingest�o exagerada de alimentos. Entre elas: fazer as refei��es em hor�rio fixo, evitando o costumeiro ato de “beliscar”; manter uma dieta equilibrada, consumindo pouco a��car; e ter um sono com qualidade, dormindo cerca de oito horas por dia.

 


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