
O acidente vascular cerebral (AVC) e o infarto voltaram a ser as causas mais comuns de mortes no Brasil no primeiro semestre de 2022. Desde mar�o, as patologias cardiovasculares ultrapassaram a COVID-19 no ranking de �bitos por doen�as no pa�s. O cardi�metro, indicador de n�mero de mortes por problemas do cora��o criado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), registra at� o momento, 273.748 mortes s� este ano no pa�s. Segundo a Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS), doen�as cardiovasculares representam as principais causas de morte no mundo.
Os principais fatores que explicam esses n�meros s�o o aumento do n�vel de estresse, obesidade, m� alimenta��o, tabagismo e diabetes, pois doen�as pr�-existentes e h�bitos de vida contribuem para o comprometimento da sa�de do cora��o.
Segundo o cardiologista Augusto Vilela, a mudan�a de h�bitos � parte fundamental para prevenir doen�as como infarto, AVC, hipertens�o e tantas outras que podem levar ao �bito do paciente. "Os riscos do paciente aumentam n�o apenas na medida em que eles envelhecem - est� muito mais relacionado aos h�bitos de vida que ele leva do que com a idade em si. � claro que com o avan�ar da idade homens e mulheres est�o mais propensos a desenvolver determinadas doen�as, mas a preven��o � a principal maneira de combater grande parte dos problemas que afetam nossa sa�de", comenta.
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"Diminuir o consumo de alimentos ricos em s�dio, n�o fumar, praticar atividade f�sica regularmente e manter uma alimenta��o equilibrada, rica em vegetais e carnes magras s�o a melhor maneira de manter a boa sa�de", ressalta o m�dico.
Mesmo com todos os cuidados relacionados � alimenta��o e h�bitos de vida saud�veis, o cardiologista lembra que estar em dia com os checapes tamb�m faz parte do protocolo para manter a sa�de em dia. "A maioria dos pacientes procura pelo m�dico quando a sa�de n�o vai bem, mas a preven��o tamb�m passa pelo consult�rio m�dico. Se a pessoa n�o tiver hist�rico familiar de doen�as do cora��o ou mesmo algum fator de sa�de que indique a necessidade de consultas regulares, o recomendado � realizar um checape anual com cardiologista a partir dos 40 anos."