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Estado de Minas TRANSTORNO DO P�NICO

Carlinhos Maia diz sofrer com s�ndrome do p�nico: entenda o transtorno

A s�ndrome ou transtorno do p�nico � uma condi��o que se caracteriza pela ocorr�ncia repentina e inesperada de crises de ansiedade aguda


16/09/2022 15:52 - atualizado 16/09/2022 17:20

Carlinhos Maia
Influencer pretende se afastar um pouco das redes sociais para cuidar da sa�de mental (foto: Instagram/Divulga��o)

O influenciador Carlinhos Maia, de 31 anos, teve seu diagn�stico de s�ndrome do p�nico e ansiedade agravados ap�s sua casa ter sido assaltada em Macei� (AL). Em pronunciamento feito nas redes sociais, Carlinhos explicou que, por causa disso, pretende se afastar um pouco das redes sociais.

 

"Agora vou tirar um tempo para mim, porque n�o estou 100%. Vou tirar esses dias para ficar tranquilo, para me recuperar e a gente volta com tudo", come�ou. "Tenho s�ndrome de p�nico h� muitos anos j�, n�o fico falando toda hora para voc�s. E desde o neg�cio do assalto, isso aumentou", emendou. Carlinhos tamb�m negou que os afastamentos sem aviso pr�vio que de vez em quando ele d� sejam motivados por dinheiro ou por n�o ligar para os f�s. "Quem me ama vai ter paci�ncia de esperar. Dinheiro � bom, mas tem coisas que ele n�o muda, a gente adoece, fica mal, e n�o fico falando."

 

A s�ndrome ou transtorno do p�nico � uma condi��o que se caracteriza pela ocorr�ncia repentina e inesperada de crises de ansiedade aguda, marcadas pelo medo e desespero em excesso, associados a sintomas f�sicos e emocionais de muito pavor, al�m de um receio de que novos epis�dios aconte�am.

 

Ana Paula Brasil, psiquiatra na Imedato Consultas e Exames
Ana Paula Brasil, psiquiatra na Imedato Consultas e Exames, explica o que � a s�ndrome enfrentada por Carlinhos Maia (foto: Larissa Martins/Divulga��o)
De acordo com Ana Paula Brasil, psiquiatra na Imedato Consultas e Exames, pessoas com epis�dios de ansiedade, diferentemente do que acontece no transtorno de p�nico, n�o possuem o medo de um novo ataque de p�nico. "Preocupa��es, sensa��o de pensamento acelerado e algum mal estar f�sico, geram tens�o e inquietude, mas s�o acompanhadas pela ideia e prepara��o de que algo pior pode acontecer", explica.

 

O transtorno do p�nico n�o � um assunto t�o comentado, por�m, estudos mostram que cada vez mais as pessoas t�m sofrido desse tipo de dist�rbio, assim como a ansiedade e depress�o, que podem servir como agravantes do quadro.

 

Causas

A psiquiatra esclarece que n�o h� um �nico fator respons�vel pelo transtorno, mas algumas causas podem contribuir para o seu desenvolvimento, como herdabilidade gen�tica, fatores do temperamento e personalidade do indiv�duo, al�m de aspectos ambientais.

 

"Assim, personalidades mais controladoras, experi�ncias afetivas negativas, h�bito de fumar, relatos de experi�ncias infantis de abuso sexual e maus-tratos, m� qualidade de sono e sobrecarga de trabalho s�o elementos que se relacionam com o surgimento do p�nico", afirma Ana Paula.

 

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Sintomas 

Entre os sintomas principais apresentados por algu�m que est� tendo um ataque de p�nico, segundo a m�dica, s�o:

 

  • Ataques bruscos frequentes e imprevis�veis de ansiedade grave
  • Medo de enlouquecer, de morrer e de cometer atos descontrolados
  • Sensa��o de falta de ar
  • Dores tor�cicas
  • Palpita��es
  • Sensa��o de n�o pertencer ao pr�prio corpo
  • Formigamento
  • Tontura
  • Sensa��o de calor, de fraqueza e de entorpecimento

 

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Diagn�stico

Para tratar esse tipo de dist�rbio, a primeira coisa a se fazer � procurar um especialista. "O diagn�stico � cl�nico. Podendo ser feito por um m�dico ou psic�logo, atrav�s dos crit�rios diagn�sticos da doen�a", esclarece a psiquiatra.

 

Tratamento

 

Ap�s o diagn�stico feito por um profissional qualificado, o paciente iniciar� o tratamento mais indicado. Ana Paula salienta que uma parte consider�vel de pacientes pode atingir � cura e se ver livre da s�ndrome do p�nico que, quando n�o tratada, interfere drasticamente na vida do indiv�duo.

 

"O tratamento mais adequado e efetivo � quando o diagn�stico � precoce. Sendo feito atrav�s de estrat�gias n�o-farmacol�gicas, como o acompanhamento psicoter�pico e a pr�tica de atividade f�sicas regulares, al�m do tratamento com medica��es, sendo essas antidepressivos que tamb�m agem em sintomas ansiosos e outras medica��es ansiol�ticas", diz a m�dica.

 

* Estagi�ria sob supervis�o da editora Ellen Cristie. 


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