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Estado de Minas PANDEMIA

Infec��o por COVID-19 aumenta risco de co�gulos sangu�neos por um ano

O estudo mostra que o risco da complica��o vai diminuindo ao longo do tempo, mas � significativo por pelo menos 49 semanas


21/09/2022 10:17

Médico examinando homem
(foto: Sebastien Bozon)

A infec��o pelo novo coronav�rus aumenta o risco de surgimento de co�gulos sangu�neos potencialmente fatais por quase um ano, de acordo com um artigo publicado na revista Circulation. A equipe de cientistas - composta por profissionais das universidades de Bristol, Cambridge, Edimburgo e Swansea, todas no Reino Unido - analisou dados de 48 milh�es de adultos n�o vacinados para chegar � conclus�o. O estudo mostra que o risco da complica��o vai diminuindo ao longo do tempo, mas � significativo por pelo menos 49 semanas.

Os pesquisadores examinaram registros eletr�nicos de toda a popula��o da Inglaterra e do Pa�s de Gales, de janeiro a dezembro de 2020. No per�odo, estimam, podem ter ocorrido 10,5 mil casos adicionais de ataques card�acos, derrames e outras complica��es de co�gulos sangu�neos, como trombose venosa profunda, devido � pandemia.

O quadro mais cr�tico se deu logo depois da infec��o pelo Sars-CoV-2. Na primeira semana ap�s o diagn�stico da COVID-19, as pessoas tinham um risco 21 vezes maior de serem acometidas por um ataque card�aco ou um derrame, condi��es causadas principalmente por co�gulos sangu�neos que bloqueiam as art�rias. A taxa caiu para 3,9 vezes depois de quatro semanas.

Leia tamb�m: Nova m�scara consegue detectar se h� v�rus da COVID-19 no ar

Tamb�m foram investigadas as condi��es causadas por co�gulos sangu�neos nas veias, como trombose venosa profunda e embolia pulmonar. Nesse caso, o risco foi 33 vezes maior na primeira semana ap�s a descoberta da COVID e caiu para oito vezes quatro semanas depois. Ambas as vulnerabilidades se mantiveram ao longo dos meses seguintes. Entre a 26ª e a 49ª semana, foi de 1,3 vez maior para a probabilidade de ocorr�ncia de co�gulos nas art�rias e 1,8 vez maior, para co�gulos nas veias.

At� casos leves

Mesmo com a queda, o quadro chama a aten��o, segundo Jonathan Sterne, professor da Universidade de Bristol e um dos l�deres do estudo. "Estamos certos de que o risco diminui muito rapidamente, particularmente para ataques card�acos e derrames, mas a descoberta de que permanece elevado por algum tempo destaca os efeitos a longo prazo da COVID-19 que estamos apenas come�ando a entender", afirma, em nota.

Tamb�m col�der do estudo, Angela Wood, professora da Universidade de Cambridge, destaca outra descoberta do grupo: at� em pessoas n�o hospitalizadas em fun��o da COVID, houve um quadro de maior suscetibilidade para o surgimento de co�gulos. "Embora o risco para esses indiv�duos permane�a menor, o efeito na sa�de pode ser substancial, e as estrat�gias para prevenir eventos vasculares ser�o importantes � medida que continuarmos com a pandemia."

As informa��es analisadas foram coletadas antes da vacina��o em massa no Reino Unido e a da dissemina��o de variantes mais recentes do Sars-CoV-2, como a delta e a �micron. Agora, a equipe brit�nica analisa dados colhidos depois de 2020 para entender o efeito da vacina��o e o impacto das novas cepas nos quadros de maior vulnerabilidade para o surgimento de co�gulos.


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