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Estado de Minas SA�DE

Estudos apontam o potencial do pr�polis no tratamento de Parkinson

Pr�polis EPP-AF: efeitos neuroprotetores e cardioprotetores s�o associados ao uso do produto quando adotado como terapia adjuntiva


01/12/2022 14:00 - atualizado 01/12/2022 13:59
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mãos idosas
Pr�polis EPP-AF tem a��o no metabolismo card�aco e melhorou a redu��o da frequ�ncia card�aca e sua variabilidade (foto: Sabine van Erp/Pixabay)
Em parceria com a Apis Flora, empresa de apiter�picos, estudos feitos pelo Laborat�rio de Neuroci�ncia do Departamento de Neurologia e Neurocirurgia da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de S�o Paulo (EPM/Unifesp) mostraram que a pr�polis EPP-AF tem a��o no metabolismo card�aco e tamb�m melhorou a redu��o da frequ�ncia card�aca e sua variabilidade em modelo experimental da doen�a de Parkinson, sugerindo o seu papel cardioprotetor, al�m de n�o terem sido encontrados efeitos colaterais associados ao uso do produto. 

“Foi observada ainda uma a��o neuroprotetora da pr�polis EPP-AF, reduzindo a morte dos neur�nios dopamin�rgicos na subst�ncia negra e a degenera��o das fibras no estriado”, comenta Val�ria de Cassia Gon�alves, doutoranda do programa de p�s-gradua��o em Neurologia/Neuroci�ncia da EPM/Unifesp e primeira autora dos estudos.

O avan�o nos estudos pode trazer importantes contribui��es no controle de males causados pela doen�a de Parkinson. Longa e progressiva, a enfermidade causa a degenera��o das c�lulas nervosas e por consequ�ncia, afeta os movimentos de aproximadamente 8.5 milh�es de pessoas no mundo, de acordo com a Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS). 

A doen�a de Parkinson � reconhecida como um dist�rbio do movimento, de modo que o paciente recebe o diagn�stico cl�nico com o aparecimento dos sintomas motores, como a lentifica��o e preju�zo na realiza��o dos movimentos (bradicinesia), tremores e rigidez muscular, por�m a enfermidade apresenta uma grande variedade de sintomas n�o motores que surgem 10 a 15 anos antes do diagn�stico.

Pr�polis e a doen�a de Parkinson

“Est�vamos � procura de um poss�vel agente neuroprotetor antioxidante natural, de f�cil acesso � popula��o, para les�es causadas pelo modelo experimental de Parkinson. Na oportunidade, come�amos a nos interessar pela pr�polis e iniciamos essa parceria com a Apis Flora, por interm�dio de Andresa Berretta, e os resultados t�m sido muito promissores”, recorda o professor Fulvio Scorza, do Departamento de Neurologia e Neurocirurgia da EPM/Unifesp. 

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Docente do mesmo departamento e coordenadora dos estudos, Carla Alessandra Scorza explica que existe uma crescente demanda por terapias adjuntivas eficazes para tratar as manifesta��es motoras e n�o motoras da doen�a de Parkinson.

“Sabemos que os fatores relacionados ao estilo de vida, como a nutri��o, s�o vari�veis importantes nas doen�as cr�nicas, como o Parkinson. A pr�polis � um alimento funcional e fonte de uma variedade de componentes bioativos com importantes a��es biol�gicas e farmacol�gicas descritas na literatura cient�fica, e os nossos estudos focam nos efeitos da pr�polis EPP-AF nos aspectos motores e n�o motores da doen�a. Para tal, o modelo experimental usado utiliza uma neurotoxina que age diretamente nos neur�nios dopamin�rgicos da regi�o nigroestriatal, que � a regi�o envolvida na fisiopatologia da doen�a de Parkinson", destaca Carla Scorza.

Perspectivas 


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Doen�a de Parkison: longa e progressiva, a enfermidade causa a degenera��o das c�lulas nervosas e por consequ�ncia, afeta os movimentos de aproximadamente 8.5 milh�es de pessoas no mundo (foto: Gerd Altmann/Pixabay )


N�o h� tratamento ou cura para a doen�a de Parkinson, mas alguns dos sintomas podem ser controlados, e essa � a principal motiva��o para o n�cleo de estudiosos avan�ar com as pesquisas.

A primeira autora dos trabalhos comenta que a an�lise de indu��o nos modelos, ap�s serem tratados com a pr�polis EPP-AF durante 40 dias obteve resultados t�o positivos que surpreenderam aos envolvidos: “Al�m dos efeitos cardioprotetores observados, houve uma neuroprote��o dos neur�nios dopamin�rgicos detectada nos seres tratados com a pr�polis EPP-AF, comparada aos que n�o receberam o tratamento, com par�metros significativos de 20 a 30% de diferen�a”, refor�a Val�ria.

Os resultados obtidos s�o muito promissores, pois al�m inclu�rem o uso de uma pr�polis brasileira, natural e fundamental para a ci�ncia, a tecnologia exclusiva de padroniza��o da Apis Flora, chamada EPP-AF, garante a seguran�a e confiabilidade nos estudos, sendo poss�vel reproduzir a mesma “f�rmula” permanentemente. 

Adjuvante imunol�gico 

“O extrato de pr�polis EPP-AF da Apis Flora atua como adjuvante imunol�gico no tratamento de diversas doen�as e � fruto de mais de 25 anos de investimentos em pesquisas s�rias, em parceria com as principais universidades do pa�s, al�m de importante investimento dos �rg�os de fomento, como a FAPESP, FINEP e CNPQ.

Sem contar resultados obtidos por meio de estudos que demonstraram n�o haver intera��o medicamentosa significativa, considerando as diretrizes da OMS, sendo seguro dizer que a pr�polis EPP-AF pode ser tomada com outras medica��es, sem risco”, enfatiza  Andresa Berretta, farmac�utica respons�vel pelo Departamento de Pesquisa, Desenvolvimento e Inova��o da Apis Flora.

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De acordo com o professor Fulvio, h� um potencial muito grande nessa pesquisa. “A pr�xima fase inclui estudos cl�nicos com pacientes ainda na fase prodr�mica, ou seja, com indicativos de que sofrer�o de Parkinson, com sinais que incluem parassonia do sono R.E.M., constipa��o e perda do olfato, com a premissa de que o tratamento retarde a evolu��o da doen�a”, comenta.
 
Seja para preven��o ou a��o terap�utica, o uso da pr�polis vem sendo cada vez mais estudado. “A pr�polis � um composto natural com importantes propriedades biol�gicas e possui atividade anti-inflamat�ria, antioxidante, imunomoduladora, antiviral, antimicrobiana, cicatrizante, entre outras. Al�m de ser um produto de baixo custo e f�cil aquisi��o, sem efeitos colaterais negativos associados ao seu consumo”, finaliza Berretta.




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