Luz de tela
A frequente exposi��o a luz azul emitida pelas telas de dispositivos eletr�nicos pode trazer danos � sa�de da pele. Entre os principais impactos est�o o envelhecimento precoce e o aumento da propens�o de manchas.
Uma pesquisa realizada pela TheraSkin, empresa especializada em estudos para tratamentos de pele, apontou que, em m�dia, 86% da popula��o brasileira possui algum problema de pele. A pesquisa tamb�m mostra que as pessoas com menor poder aquisitivo s�o as que menos procuram tratamentos. De acordo com Juliana Rampani, especialista em est�tica avan�ada e sa�de integrativa, a exposi��o �s telas, pr�tica realizada pelos gamers, por exemplo, pode provocar diversos problemas de pele.
Segundo a especialista, embora as pessoas n�o utilizem os produtos dispon�veis nas drogarias e supermercados, mesmo que fossem usados, eles n�o inibiriam os efeitos das luzes das telas. "Os protetores solares comuns n�o s�o efetivos ao combate desse tipo de radia��o, visto que eles protegem no geral contra os raios gerados pelo sol UVB (camada mais fina da pele) e UVA (quando atinge a mais profunda). � evidente que a fotoprote��o da pele n�o fica mais atribu�da apenas aos raios UV, por esse motivo ativos antioxidantes que reduzem os radicais livres ajudam a manter a pele em equil�brio. Esse processo � realizado nos tratamentos est�ticos."
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Juliana esclarece ainda como funcionam os tratamentos que contribuem para a sa�de da pele dos jogadores. "A inclus�o dessas subst�ncias na pele do paciente deve ser feita em diversas frentes, como: soroterapia (libera��o imediata dos ativos na corrente sangu�nea), via oral e at� mesmo em procedimentos injet�veis na pr�pria derme, devolvendo a nutri��o e equil�brio local."
Os danos surgem durante a vida do paciente e, nos �ltimos tempos, s�o efeitos experimentados por pacientes cada vez mais jovens, refor�a a profissional. "Os impactos da exposi��o �s telas s�o acumulativos e geralmente aparecem ap�s alguns anos. Esse modo de radia��o est� cada vez mais frequente com aumento do uso dos dispositivos eletr�nicos e a idade de pacientes afetados vem diminuindo. O que antes surgia aos 40 anos, agora, em alguns casos, j� aparece em pacientes de 25", completa.
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