mulher de pijama, sentada na cama, encolhida, com a mão sobre a barriga, sem aparecer o rosto

Algumas doen�as que causam a infertilidade podem levar � remo��o do �tero e sua retirada s� deve ser recomendada caso a paciente j� tenha passado por outros tipos de tratamentos

unknownuserpanama/Pixabay


Algumas doen�as que causam a infertilidade podem levar � remo��o do �tero. A cirurgia para esse procedimento se chama histerectomia e s� deve ser recomendada caso a paciente j� tenha passado por outros tipos de tratamentos. Afinal, depois da remo��o do �tero, as mudan�as no corpo ser�o significativas, al�m de tornar nulas as chances de uma futura gravidez. De acordo com o Sistema �nico de Sa�de (SUS), a histerectomia representa a segunda cirurgia mais praticada entre mulheres em idade reprodutiva.

A histerectomia � um procedimento cir�rgico para a remo��o parcial ou total do �tero. Desta forma, a mulher que passa por este tipo de cirurgia n�o poder� mais engravidar. � uma cirurgia ginecol�gica que pode ser por via rob�tica, laparosc�pica, laparotomia ou vaginal.

Os casos mais comuns que podem levar � essa cirurgia s�o hemorragias, infec��es, adenomiose, miomas, c�ncer de colo do �tero em est�gio avan�ado, c�ncer nos ov�rios, al�m de outras doen�as uterinas.

Diferentes propostas

A cirurgia pode ter diferentes propostas, como a histerectomia subtotal, quando apenas a parte superior � removida, mantendo o colo do �tero, e a histerectomia total, com a remo��o de todo o �tero e tamb�m do colo do �tero.

Leia tamb�m: A cirurgia experimental que muda �tero de lugar para manter fertilidade de paciente com c�ncer.
Existe ainda a histerectomia radical, que � a remo��o completa do �tero, dos ligamentos que envolvem o �tero e a por��o superior da vagina. Ap�s entender o caso, o m�dico ir� definir a melhor alternativa para o procedimento.

A histerectomia pode ser de tr�s formas

  1. Histerectomia vaginal: consiste em fazer a remo��o do �tero pela vagina, o que evita incis�es externas e n�o deixa cicatrizes vis�veis no corpo.
  2. Histerectomia abdominal: o �tero � retirado por meio de uma pequena incis�o. O tempo de recupera��o � mais longo do que na histerectomia vaginal, al�m de ter incis�es externas e deixar cicatriz.
  3. Histerectomia assistida por laparoscopia ou por rob�tica: quando a cirurgia � feita dessa forma, o laparoscopio � inserido por meio de um pequeno corte no umbigo e outras incis�es pequenas e baixas.
Assim como em toda cirurgia, a paciente deve fazer uma prepara��o, seguindo todas as recomenda��es e orienta��es espec�ficas para cada caso. No p�s-operat�rio, � previs�vel alguns efeitos, como dor, sangramento vaginal, desconforto para urinar e problemas digestivos (distens�o abdominal e constipa��o).

Leia tamb�m:  N�o presta como mulher: a supera��o de estigma ap�s retirada do �tero. 

Retirada dos ov�rios e sinais da menopausa

No caso espec�fico da histerectomia, se o �tero for removido juntamente com os ov�rios, os sinais da menopausa v�o aparecer, ou seja, a pessoa apresentar� sintomas espec�ficos dessa etapa, como ondas de calor, ins�nia, mudan�as de humor, ansiedade, entre outros. Al�m disso, � poss�vel que o m�dico solicite a perman�ncia por mais tempo no hospital ou libere em menos de 24 horas.

Durante as semanas depois do procedimento, � necess�rio descansar e fazer exerc�cios leves. Algumas recomenda��es gerais s�o repousar, evitar rela��o sexual com penetra��o vaginal e fazer pequenas caminhadas em casa.