Cardiomiopatia hipertr�fica: doen�a silenciosa � risco � sa�de do cora��o
Avan�o nas formas de tratamento de doen�as pouco diagnosticadas, como a cardiomiopatia hipertr�fica (CMH), alertam que protocolo card�aco deve ser revisto
Cardiomiopatia hipertr�fica: uma das principais quest�es para quem tem a doen�a est� relacionada � pr�tica esportiva; antes proibia-se qualquer pr�tica, mas hoje h� tratamento aprovado no Brasil
StockSnap/Pixabay
As doen�as cardiovasculares s�o a principal causa de morte n�o s� no Brasil, mas em todo o mundo. Ainda que a maioria das cardiopatias estejam no radar da maioria dos brasileiros, algumas enfermidades silenciosas acabam sendo subdiagnosticadas, como � o caso da cardiomiopatia hipertr�fica (CMH).
A CMH afeta uma das �reas do m�sculo do cora��o, causando uma hipertrofia, o que prejudica a passagem adequada do sangue. A doen�a acontece quando h� um bloqueio causado pelo espessamento do m�sculo card�aco, que reduz o fluxo sangu�neo para fora do �rg�o.
A CMH afeta pessoas independentemente da idade, etnia e sexo. Na maioria dos casos a causa � heredit�ria e herdada com um risco de aproximadamente 60% de transmiss�o aos descendentes, mas pode atingir pessoas sem essa condi��o.
Ainda que se trate de uma doen�a prioritariamente assintom�tica, pode causar desmaios, falta de ar, cansa�o, fadiga e press�o no peito, principalmente durante atividades f�sicas intensas. Vale ressaltar que esta �, inclusive, uma das principais causas de mortes s�bitas de jovens. Os sintomas da doen�a costumam surgir a partir dos 20 anos de idade e, normalmente, est�o relacionados a esfor�os f�sicos intensos. A doen�a atinge uma em cada 500 pessoas anualmente, mas estudos cl�nicos recentes sugerem que esse n�mero pode ser maior.
Pr�tica esportiva: proibir ou n�o proibir?
Uma das principais quest�es para quem tem a doen�a est� relacionada � pr�tica esportiva. Anteriormente, quando se confirmava o quadro, proibia-se toda e qualquer pr�tica de esportes aos pacientes. Hoje j� existe um tratamento aprovado no Brasil que normaliza a contratilidade, reduz a obstru��o din�mica da via de sa�da do ventr�culo esquerdo e melhora a press�es de enchimento.
A cardiologista Patr�cia Oliveira, m�dica respons�vel pelo Ambulat�rio de Cardiologia do Esporte do InCor-HCFMUSP, explica que “as atividades f�sicas e exerc�cios de leve intensidade (ou seja, as atividades de vida di�ria), j� s�o indiscutivelmente indicados. Os exerc�cios de moderada intensidade tamb�m n�o foram associados ao aumento do risco de eventos de arritmia graves ou parada card�aca nestes pacientes, mas precisam ser orientados de acordo com a avalia��o cl�nica”, alerta. Por�m, � importante destacar o entendimento de que o risco relacionado ao exerc�cio deve ser sempre individualizado.
Entenda mais sobre a cardiomiopatia
O que � a cardiomiopatia hipertr�fica?
A doen�a atinge uma das �reas do m�sculo do cora��o e causa uma hipertrofia, podendo causar uma obstru��o � passagem adequada do sangue.
A doen�a tem preven��o?
A maioria dos casos se deve a quest�o heredit�ria, por muta��es espont�neas no m�sculo do cora��o.
Quais os sintomas e sinais da doen�a
Alguns casos de cardiomiopatia hipertr�fica s�o silenciosos e o paciente n�o apresenta sintomas, mas alguns dos sintomas que podem aparecer por volta dos 20 anos s�o: desmaios, falta de ar, cansa�o, fadiga e press�o no peito, principalmente durante as atividades f�sicas intensas.
Como � feito o diagn�stico?
Para o diagn�stico mais preciso, � necess�rio realiza��o de exame Ecocardiograma com manobra de Valsalva, que ir� identificar altera��es no cora��o do paciente. Al�m disso, outros exames como o teste ergom�trico e testes gen�ticos s�o importantes para complementar a avalia��o do paciente e da sua fam�lia.
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