Cerca de 10 milh�es de brasileiros apresentam algum grau de incontin�ncia urin�ria e convivem todos os dias com a condi��o
Cerca de 10 milh�es de brasileiros apresentam algum grau de incontin�ncia urin�ria e convivem todos os dias com a condi��o, que atinge 45% das mulheres e 15% dos homens acima de 40 anos. Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), o n�mero � superior ao de diab�ticos no Brasil. De acordo com especialistas, por�m, essa condi��o pode afetar pessoas de todas as idades, embora prevalente em idosos e mulheres.
De acordo com o urologista, existem alguns fatores por meio dos quais � poss�vel classificar a condi��o:
Incontin�ncia urin�ria de esfor�o: ocorre a perda involunt�ria de urina durante atividades que aumentam a press�o intra-abdominal, como rir, tossir, espirrar ou praticar exerc�cios f�sicos. � causada pela fraqueza dos m�sculos do assoalho p�lvico ou do esf�ncter uretral, que s�o respons�veis por manter o fechamento da uretra
Incontin�ncia urin�ria de urg�ncia: s�bita necessidade de urinar, acompanhada de perda involunt�ria de urina antes que se consiga chegar ao banheiro. "� causada por uma hiperatividade da bexiga, em que os m�sculos da bexiga se contraem de forma involunt�ria", explica Crist�v�o Barbosa
Incontin�ncia urin�ria mista: combina��o da incontin�ncia urin�ria de esfor�o e de urg�ncia
Leia: Morre influenciadora vegana depois de anos se submetendo a dieta extrema
Incontin�ncia urin�ria funcional: causada por problemas f�sicos ou cognitivos, que dificultam o acesso ao local adequado para urinar
Incontin�ncia urin�ria por transbordamento: � quando, pela dificuldade de esvaziamento, ocorre um excesso de urina na bexiga, levando a um transbordamento. "Geralmente acontece devido a obstru��es do fluxo urin�rio, como uma pr�stata aumentada (em homens) ou estreitamento da uretra", exemplifica
Incontin�ncia urin�ria reflexa: a mic��o ocorre de forma involunt�ria, quando a bexiga atinge um determinado volume de urina, comum em pacientes com les�es medulares.
Mudan�a de h�bitos e tratamento
O tratamento da incontin�ncia urin�ria pode variar de acordo com o tipo e gravidade dos sintomas. Segundo o especialista, geralmente envolve mudan�as de h�bitos, abordagens comportamentais, terapias espec�ficas e, em alguns casos, interven��es cir�rgicas. "As principais formas de tratamento s�o exerc�cios do assoalho p�lvico, medicamentos, inje��o intravesical de botox e cirurgias para corre��o de problemas anat�micos".
Entre os h�bitos que contribuem para o escape involunt�rio da urina, est�o:
Tabagismo: fumar pode irritar a bexiga e levar � tosse cr�nica, o que aumenta a press�o intra-abdominal e pode contribuir para a incontin�ncia urin�ria de esfor�o
Obesidade: o excesso de peso corporal pode exercer press�o adicional sobre a bexiga e os m�sculos do assoalho p�lvico, aumentando o risco de incontin�ncia urin�ria de esfor�o
M� alimenta��o: uma dieta pobre em fibras pode levar � constipa��o, o que pode afetar negativamente a fun��o da bexiga e contribuir para a incontin�ncia urin�ria
Consumo de cafe�na e �lcool: caf� e o �lcool s�o diur�ticos, o que significa que podem aumentar a produ��o de urina e levar a uma maior frequ�ncia urin�ria
Segurar a urina por longos per�odos: segurar a urina por muito tempo pode distender a bexiga e enfraquecer sua capacidade de contra��o, potencialmente causando incontin�ncia de urg�ncia
Constipa��o cr�nica: constipa��o pode pressionar a bexiga e os nervos associados, contribuindo para a incontin�ncia urin�ria.
"A escolha do tratamento depende da avalia��o individual de cada paciente, sendo fundamental consultar um m�dico ou especialista em urologia para determinar a abordagem mais adequada para o caso espec�fico de incontin�ncia urin�ria", aponta Crist�v�o Barbosa Neto.
*Para comentar, fa�a seu login ou assine