Brincar fora das telas estimula a criatividade e imagina��o. Se isso ocorre em espa�os coletivos, promovem a socializa��o e a chance de desenvolver empatia, trabalho em equipe, resolu��o de conflitos e comunica��o
Com os avan�os das novas tecnologias, tablets, smartphones e computadores s�o parte integrante da inf�ncia moderna. Embora jogos e v�deos com visuais e sons envolventes possam oferecer algum aprendizado e entretenimento, tornam-se prejudiciais quando deixam de ser apenas ferramentas de apoio. Brincar vai muito al�m de uma tela, � um convite ao mundo real e nos prepara para a vida.
Segundo o psic�logo Lev Vygotsky (1896-1934), o ato de brincar � a atividade que melhor permite o desenvolvimento da intelig�ncia e da personalidade da crian�a, isto �, as fun��es ps�quicas superiores, como a aten��o, a mem�ria, a linguagem, o pensamento e as ideias e sentimentos morais. Para al�m do crescimento individual, as brincadeiras proporcionam oportunidades valiosas para a constru��o de habilidades sociais.
“Brincar fora das telas estimula a criatividade e imagina��o. Se isso ocorre em espa�os coletivos, promovem a socializa��o e a chance de desenvolver empatia, trabalho em equipe, resolu��o de conflitos e comunica��o. Encoraja as crian�as a explorarem sua curiosidade natural e a se conectarem mais profundamente com o mundo ao seu redor”, comenta Gabriela Le�o, propriet�ria da Aloha Festas Divertidas, que participa da Casacor Bras�lia com uma brinquedoteca funcional.
De acordo com ela, em brinquedoteca � poss�vel que as crian�as explorem sua imagina��o e desenvolvam sua criatividade. No caso da Aloha, os cen�rios, especialmente criados para os pequenos, replicam ambientes do dia-a-dia, estimulando a curiosidade das crian�as. Gabriela destaca que as oficinas proporcionam um contexto enriquecedor, aprimorando ainda mais a experi�ncia oferecida. “A oficina de jardinagem, por exemplo, al�m da experi�ncia sensorial e o contato com a natureza, a crian�a tamb�m aprende sobre alimenta��o saud�vel”, pontua.
Leia tamb�m: Crian�as viciadas em telas e sem contato humano ser�o uma gera��o de conformistas, diz soci�loga francesa
A psic�loga Lana Caetano esclarece que as atividades l�dicas podem atuar como um meio de aliviar emo��es e contribuir para o desenvolvimento da autonomia. “Brincar tamb�m � uma v�lvula de escape onde a crian�a pode elaborar quest�es psicol�gicas. A recrea��o apresenta situa��es em que ela ter� autonomia de escolher os riscos que quer correr, gerenci�-los e a aprender com eles. Assim, ser� um adulto mais confiante e resiliente, capaz de lidar com as adversidades da vida”, explica Lana.
As brincadeiras v�o al�m do mero entretenimento, s�o t�o importantes no desenvolvimento saud�vel de um indiv�duo que s�o citadas na Declara��o Universal dos Direitos das Crian�as. O documento lembra que � papel da sociedade e das autoridades p�blicas assegurar o exerc�cio desse direito.
*Para comentar, fa�a seu login ou assine