
A jornalista Ka�sa Romagnoli controla o celular da filha, Kethelyn, de 13, desde os 8 ano, tanto o tempo de tela quando o acesso de conte�dos e jogos
Arquivo Pessoal-
15:30 - 03/10/2023 Brincadeiras fora das telas atuam na criatividade e resolu��o de conflitos
-
17:00 - 18/09/2023 Tempo excessivo e pouca dist�ncia de telas contribuem para miopia
-
10:50 - 14/09/2023 Crian�as viciadas em telas e sem contato humano ser�o uma gera��o de conformistas, diz soci�loga francesa
Aplicativo de controle
E como tudo foi �s claras, Ka�sa assegura que Kethelyn entendeu: "A cumplicidade de comunicar � minha filha que o controle � para a sua seguran�a a fez entender. Sempre procuro instru�-la e ela sabe os riscos da internet hoje em dia, sabe o que pode acontecer."

Psic�loga cl�nica Cynthia Dias Pinto Coelho lembra que � importante conversar e ouvir os filhos, conhecer os tipos de p�ginas digitais que eles acessam, saber sobre o seu comportamento
Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press"A conviv�ncia familiar foi perdendo espa�o para os eletr�nicos e o di�logo diminuiu de intensidade e profundidade, com cada um inserido em seu pr�prio mundo digital. Por causa disso, muitos detalhes que chamariam a aten��o no comportamento de uma crian�a ou adolescente em casa ou no seu c�rculo de amizade acabam passando despercebidos pelos pais, que s� descobrem que algo estava muito errado com o seu filho/a quando uma trag�dia como essa acontece."
Leia: Cyberbullying: como proteger crian�as e adolescentes das redes sociais
De acordo com a psic�loga, diante de comportamentos assim a fam�lia deve procurar ajuda profissional do psic�logo e do psiquiatra, para receber as orienta��es necess�rias para o seu manejo e para iniciar um acompanhamento de sa�de mental.
Conversar e ouvir os filhos
Dizer 'n�o' e saber lidar com a frustra��o
Cynthia conta que s�o os “n�os” que a crian�a e o adolescente recebem que ir�o prepara-lo para lidar com a frustra��o de forma adequada, resiliente e saud�vel: "Muitos pais tem s�rias dificuldades em colocar limites para seus filhos, achando que ao permitir tudo far�o seus filhos mais felizes. Mas pelo contr�rio, � a coloca��o do limite que o auxilia a viver de forma equilibrada e sensata, achando outras formas de lidar com uma quest�o quando se depara com um limite trazido em sua vida hoje e tamb�m no futuro, em seu ambiente de trabalho, em suas rela��es afetivas, em um problema de sa�de, dentre outros".No entanto, a psic�loga ressalta que nem todo problema � fruto apenas de quest�es ligadas � educa��o recebida: "Crian�as e adolescentes tamb�m sofrem com psicopatologias e transtornos mentais, que necessitam de tratamento psicol�gico e psiqui�trico, podendo, inclusive, necessitar do uso de medica��o. O diagn�stico adequado e o tratamento correto s�o fundamentais".
Leia: Neta bota fogo em apartamento e tranca os av�s, que pulam do pr�dio.
Recomenda��es da OMS
Leia: Telas: uso interfere no sono no aprendizado de crian�as e adolescentes.
- Crian�as de 0 a 2 anos: n�o devem ter qualquer exposi��o
- Crian�as de 2 a 6 anos: 1 hora por dia
- Crian�as de 6 a 10 anos: 2 horas por dia
- Crian�as acima dos 11 anos: at� 3 horas por dia
*Para comentar, fa�a seu login ou assine