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Estado de Minas ARTIGO

Povos ind�genas: saiba de onde veio para saber onde ir

Ancestralidade, o ber�o de nosso poder pessoal


22/04/2023 10:00

Arte
(foto: Aterapia.com.br/Reprodu��o)

No �ltimo dia 19 comemoramos o Dia dos Povos Ind�genas. O termo ind�gena significa "origin�rio, aquele que est� ali antes dos outros" e valoriza a diversidade de cada povo.
O retrato gen�tico da popula��o brasileira foi traduzido em um estudo realizado pelo professor e geneticista S�rgio Pena, do ICB, que comprovou que a maioria do povo brasileiro � composto da miscigena��o entre os  ind�genas, portugueses, negros, americanos, asi�ticos, espanh�is, ingleses e africanos gerando o que somos, hoje em maioria, mesti�os.  

Segundo a Mestre em Psicologia da Sa�de , Gaby Oliveira, "ancestralidade � fonte de vida, sabedoria, identidade, pertencimento e criatividade, � o fio que tece passado, presente e futuro, formando uma teia de rela��es que conecta humanidades. � tamb�m a mem�ria que transcende espa�o e tempo para recriar futuros poss�veis e saud�veis. "

A ancestralidade de n�s brasileiros, foi sendo moldada por diversas culturas invasoras que aqui se instalaram a partir do s�c. XVI com tr�s desejos principais : catequiza��o; escraviza��o e elimina��o. Somos a composi��o de diversas culturas, como apresentado no in�cio deste texto: nativa, africana,  portuguesa, espanhola, inglesa, asi�tica , entre outras.

Anterior ao s�c. XVI , antes das invas�es temos uma cultura desconhecida dos povos Tupi, Aruak, G�, Karib , Tapaj�s e Tupana com suas in�meras ramifica��es �tnicas. Cada uma  com suas particularidades e singularidades. 


O que ser� que n�s brasileiros de hoje, do s�c. XXI, trazemos dessas ra�zes desconhecidas dentro de n�s? Nesta terra hoje chamada  Brasil? Quem somos n�s ? Como essa cultura impacta em nosso dia a dia? E em nossa maneira de ser e de nos relacionarmos uns com os outros?

� dentro desta cultura coletiva que cada um de n�s herda de uma forma inconsciente determinados padr�es, comportamentos, h�bitos, valores, cren�as e virtudes.

A compreens�o e integra��o do legado de nossas ra�zes ancestrais nos auxilia na tomada de consci�ncia de nossos comportamentos, h�bitos, e cren�as subconscientes e no melhor direcionamento de nossa intelig�ncia instintiva e em nosso poder pessoal.

 ï¿½ necess�rio conhecer a raiz de alguns de nossos problemas, a origem das dores, traumas e cren�as que se encontram  na imagem distorcida que possu�mos de n�s mesmo. 

Trazemos padr�es e mem�rias coletivas desde �pocas remotas e muitas delas deixaram registros negativos em n�s, entre eles: inseguran�a permanente; exclus�o social, econ�mica, cultural e ps�quica; escassez; baixo autoestima; depend�ncia excessiva do "outro"; n�o merecimento; abuso e desconsidera��o do feminino e outros que inconscientemente sabotam nossa evolu��o, nosso crescimento pessoal. 

� importante compreender que nossa ancestralidade est� ligada diretamente aos tr�s pilares de nossa exist�ncia: f�sico, mental e espiritual. 

No f�sico, est� presente a nossa biologia, nossos cromossomos. S�o os tra�os, apar�ncia e nossa resist�ncia a doen�as, por exemplo. 

No mental est�o as nossas cren�as, forma de pensar e at� mesmo nossa sa�de mental que � fortemente influenciada por nossos pais. E no espiritual, embora  essa heran�a n�o seja totalmente aceita, para os crist�os, por exemplo, b�n��os e maldi��es acompanham fam�lias e seus descendentes.

Trazemos em nossa bagagem muitas coisas de maneira inconsciente. Exemplificando, talvez j� tenham se deparado tendo algum comportamento de seus pais. Comportamentos que muitas vezes n�o aprovamos, mas, involuntariamente repetimos.

Talvez voc� at� j� tenha ouvido algu�m dizer que determinado membro da fam�lia possua o mesmo trejeito ou mania de algu�m que ela n�o conheceu, e isso se d� porque estamos ligados a uma pr�-consci�ncia, possu�mos acesso � mem�ria coletiva de nossa fam�lia, seja em a��es, emo��es, gestual, padr�es de pensamento e at� nas nossas decis�es, pois carregamos em nosso DNA uma heran�a ancestral.

Dentro deste contexto familiar, somos hoje o resultado da nossa ancestralidade. Nossos familiares passaram por muitas lutas, alguns enfrentaram a fome, doen�as e at� mesmo guerras. E assim como uma �rvore precisa de ra�zes fortes para crescer e florir, nossos ancestrais foram nossos alicerces; somos o resultado de um futuro que eles sonharam. Dificuldades vencidas, vit�rias, erros, falhas e enganos. Assim como n�s, eles tamb�m estavam em processo de evolu��o.

A conex�o com o nosso passado existe independente da nossa vontade. N�s somos o resultado de milhares de anos de acontecimentos. Somos o resultado de milhares de pessoas que est�o em nossas c�lulas, incorporadas. De cada alimento que j� existiu sobre a terra. 

N�s somos o resultado da temperatura e da umidade, dos povos que se juntaram, das pessoas que nasceram antes e que morreram. Toda a hist�ria est� em n�s, nossos genes e na nossa mem�ria celular.

Quanto mais consci�ncia adquirirmos de n�s mesmos,  menor ser� a influ�ncia de nosso inconsciente e maior ser� a nossa possibilidade de curar nossas dores, cren�as negativas, determinados dist�rbios, desequil�brios  psicol�gicos e medos paralisantes. 

Para que essa cura aconte�a quebrando esses la�os de negatividade � necess�rio desenvolver e ampliar os graus de nossa consci�ncia honrando nossos ancestrais, devemos nos reconectar com todos os que vieram antes de n�s e produziram nossa hist�ria, com a linha que vem tecendo a trajet�ria da nossa vida e das pessoas que comp�em nossa vida, todos aqueles que contribu�ram, da forma que foi poss�vel, para sermos o que somos hoje, para respiramos a vida!

Pela reconex�o curarmos feridas imemoriais, transformamos em positivo as heran�as negativas que carregamos mesmo sem conhecimento, liberamos nossa alma e nossa mente para seguir a diante , refor�amos nossas ra�zes na mesma medida em que ganhamos mais poder pessoal.

Entre as formas de curarmos esses la�os de negatividade, ganharmos entendimento e poder pessoal est�o a Constela��o Familiar e as ora��es de perd�o .

Como exemplo : Ora��o aos Antepassados de Bert Hellinger
B�n��o de Nahuatl - B�n��o da Liberdade 
"S� se sabe para onde vai, quando se lembra de onde veio. Quem esquece de suas origens, est� arriscando se perder no caminho." 

Kiko Tozatti

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