
A pele � um �rg�o de revestimento que tem como uma das fun��es proteger o corpo contra in�meros tipos de agress�es externas, desde microrganismos a fatores ambientais. Com a chegada do outono e inverno, notamos a nossa pele mais opaca, ressecada, ou mesmo, oleosa. Isso ocorre pois, nessa �poca, a umidade do ar � baixa e favorece a perda de �gua por evapotranspira��o.
As mudan�as de h�bito como banhos quentes, que retiram a barreira lip�dica da epiderme, e a diminui��o da ingest�o de �gua, agravam ainda mais a desidrata��o e o ressecamento epid�rmico.
As mudan�as de h�bito como banhos quentes, que retiram a barreira lip�dica da epiderme, e a diminui��o da ingest�o de �gua, agravam ainda mais a desidrata��o e o ressecamento epid�rmico.
Todos esses fatores combinados que ocasionam a desidrata��o da pele, podem favorecer, inclusive, um desequil�brio na atividade da gl�ndula seb�cea que, � estimulada pelo ambiente seco, a produzir mais sebo para prote��o da pele. � assim que se desenvolvem peles oleosas, por�m desidratadas, caracter�stico de peles com barreira desequilibrada sofrendo efeito rebote de aumento de oleosidade mesmo no frio.
Outras mudan�as de h�bitos como a alimenta��o mais rica em gorduras e a��cares aumentam os �ndices de radicais livres no organismo, fator crucial para o envelhecimento cut�neo, uma vez que essas esp�cies livres reativas oxidam prote�nas importantes para barreira da pele, como o col�geno.
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Todos esses fatores, por prejudicarem a fun��o barreira da pele, facilitam o aparecimento ou o agravo de dermatites e alergias, pois a pele fica mais sensibilizada e desequilibrada.
Esses sintomas podem ser mais graves para pessoas com doen�as autoimunes ou outras doen�as raras de pele como psor�ase, dermatite at�pica, vitiligo e urtic�ria cr�nica. Nesses pacientes, o sistema imunol�gico ataca os pr�prios tecidos do organismo, podendo causar les�es cut�neas, seguidas de um processo inflamat�rio que resulta em coceira, vermelhid�o, queima��o e dor.
Esses sintomas podem ser mais graves para pessoas com doen�as autoimunes ou outras doen�as raras de pele como psor�ase, dermatite at�pica, vitiligo e urtic�ria cr�nica. Nesses pacientes, o sistema imunol�gico ataca os pr�prios tecidos do organismo, podendo causar les�es cut�neas, seguidas de um processo inflamat�rio que resulta em coceira, vermelhid�o, queima��o e dor.
Peles raras como essas necessitam de cuidados e produtos ainda mais eficientes, a fim de evitar esse tipo de desconforto que afeta muito a qualidade de vida dessas pessoas. Por isso, � muito importante que no inverno tenhamos cuidados redobrados, como:
- Manter a hidrata��o corporal e cut�nea atrav�s da ingest�o de �gua e de cremes com alto poder de hidrata��o
- Ter uma alimenta��o mais saud�vel, rica em vitaminas, que s�o antioxidantes e v�o ajudar na elimina��o de radicais livres
- Usar, pelo menos duas vezes ao dia, cremes e �leos hidratantes com propriedades anti-inflamat�rias, antioxidantes e cicatrizantes, para que as les�es cicatrizem mais r�pido e a barreira da pele fique mais forte e equilibrada, de modo que as les�es apare�am de forma mais branda ou nem se desenvolvam
- Evitar tomar banhos quentes, para n�o agredir a barreira lip�dica da epiderme e n�o contribuir para agravar ainda mais a perda de �gua transepidermal
Esses s�o alguns cuidados que v�o ajudar a manter a pele mais saud�vel no inverno, ainda mais importantes para pacientes portadores de eczemas, dermatites e peles sens�veis.