
Mas isso tem sido abordado de forma errada por muitas empresas. Na �nsia de entrar no jogo da “transforma��o digital”, criam departamentos, realizam hackatons, constroem belos portais e aplicativos, digitalizam processos. Mas esses s�o apenas alguns elementos de uma verdadeira estrat�gia digital, que, soltos, tem muito pouca efici�ncia.
Se, por um lado, n�o � poss�vel dar um “cavalo de pau”, por outro, a��es pontuais e concentradas n�o resolver�o a situa��o. O processo deve ser uma verdadeira jornada, revestida de agilidade, com a filosofia open, com v�rios ganhos incrementais e com a forma��o de uma verdadeira cultura na empresa.
Os focos devem ser basicamente dois: aproveitar oportunidades de neg�cio e conseguir enxergar, e atuar, para enfrentar amea�as. Tudo vem junto no tsunami digital.
Falar que estamos vivendo uma era de inova��es aceleradas, transforma��es digitais e bla, bla, bla, j� virou um clich�. Qualquer um sabe disso. Mas agir de acordo, s�o outros quinhentos. Muita gente ainda est� aprendendo, outros est�o se enganando e outros n�o est�o fazendo nada.
E h� algumas considera��es principais sobre os caminhos que cada empresa tem que descobrir nessa jornada:
Agilidade: N�o � a agilidade comparada ao que a empresa era antes e sim a agilidade em rela��o ao seu mercado e as inova��es que ocorrem nele. As grandes transforma��es muitas vezes v�m de um conjunto de pequenas entregas �geis.
Conhecimento: Estar atento �s novidades e inova��es, provocando-se constantemente a incorpor�-las. Aten��o aos dados de mercado, ao modelo big data e ao comportamento dos consumidores.
Atitude digital. N�o basta estudar e conhecer. Tem que implantar o mindset digital no time e, principalmente, nas lideran�as. Muito do que j� acontece no cotidiano das “pessoas f�sicas”, com o uso de aplicativos, plataformas, softwares, servi�os compartilhados, troca de informa��es e colabora��es, deve ser incorporado ao DNA empresarial tamb�m. O neg�cio pode at� ser local, mas com uma vis�o global.
Marketing digital. O marketing tradicional est� morrendo! O foco tem que recair no marketing digital, nas plataformas, redes sociais, na reputa��o e presen�a digital firme do neg�cio.
Resultado. Os empreendedores n�o podem se iludir com as “m�tricas da vaidade”, aquelas que n�o tem liga��o direta com o objetivo da empresa, que � ampliar seu retorno financeiro satisfazendo ao m�ximo os clientes com os quais se relaciona. Likes em redes sociais, seguidores, uso de softwares, downloads de aplicativos, acessos a sites, s�o exemplos dessas m�tricas. � fundamental ter o foco no funil de vendas, reputa��o, n�meros de clientes, faturamento bruto, margens de lucro, tickets m�dios, ROI, LTV, CAC, Princ�pio de Pareto do portf�lio, dentre outros.
Nesse contexto, � necess�rio que todo o time da organiza��o deve ser digitalmente educado e integrado � estrat�gia, via trabalhos colaborativos, co cria��o genu�na, conex�es externas e troca de conhecimentos, al�m, � claro, do uso de tecnologia massivo.
Pra finalizar, que tal fazer um pouco do exerc�cio do “fastforward”? Como estar� seu neg�cio daqui a 10 anos, mantendo-se o status atual de gest�o e estrat�gia? Vivo? Morto? Lucrativo? Se morreu, o que o matou?
E o exerc�cio do “only digital”? Como seria sua empresa se s� fosse poss�vel vender seus produtos e servi�os de forma digital?