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Estado de Minas ESTUDO

Metade das brasileiras deixaram de frequentar ginecologista ou mastologista

Apesar de o �ndice ainda estar alto, n�meros do levantamento na pandemia tiveram redu��o quanto ao questionamento feito em 2020, quando alcan�ou 62%


28/09/2021 16:44 - atualizado 28/09/2021 16:51

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(foto: Tim Sloan / AFP - 19/8/09)
Assustadas com a pandemia, muitas pessoas decidiram adiar suas consultas e exames m�dicos. Ao menos 47% das mulheres deixaram de frequentar ginecologista ou mastologista por causa da COVID-19, de acordo com um levantamento da Intelig�ncia em Pesquisa e Consultoria (Ipec), realizado a pedido da empresa Pfizer. Apesar do �ndice ainda estar alto, a segunda edi��o do levantamento na pandemia teve uma redu��o quanto ao questionamento feito em 2020, quando alcan�ou 62%.

"Esse cen�rio ainda � preocupante. Sabemos que a identifica��o precoce da doen�a �, muitas vezes, fundamental para o controle mais efetivo do c�ncer de mama", pontua M�rjori Dulcine, diretora m�dica da Pfizer Brasil. Por outro lado, o percentual de 27% das que disseram que seguiam a mesma frequ�ncia de consulta ao especialista no ano passado saltou para 42%, o que demonstra que o esclarecimento sobre medidas de prote��o e o in�cio da vacina��o contribu�ram para a retomada do acompanhamento.

Realizada entre os dias 7 e 23 de setembro de 2021, com 1.400 mulheres, a partir de 20 anos, em S�o Paulo (capital) e nas regi�es metropolitanas de Bel�m, Bras�lia, Porto Alegre, Recife e Rio de Janeiro, o levantamento online tamb�m apontou que as entrevistadas reconheceram maior acesso � informa��o de qualidade sobre a doen�a, importante para a preven��o e busca de tratamento. 

Diagn�stico: exames e idade


Sobre necessidades para o diagn�stico precoce, 59% das entrevistadas mencionaram realizar exames como mamografia ou ultrassonografia regularmente ap�s os 40 anos e acompanhamento ginecol�gico; e 55% desde o in�cio da vida adulta, se houver casos da doen�a na fam�lia, o que demonstrou que mais da metade das mulheres sabem que a hereditariedade � um fator que precisa de aten��o. 

A maioria tem a informa��o sobre a idade quando deve ser realizada anualmente a mamografia: 60% responderam a partir dos 40 anos, contra 26%, a partir dos 35 e 8% para quem tem mais de 50 anos.

Mas o tema "identifica��o da doen�a" apontou que ainda falta clareza quando se fala em autoexame. Quando perguntadas especificamente sobre cuidados necess�rios para um diagn�stico precoce, 42% responderam que � preciso ficar atentas somente a n�dulos (caro�os) nos seios e, por isso, o autoexame � importante.

J� quando o questionamento foi se sabiam que o autoexame costuma identificar apenas tumores com mais de 2cm, o que significa que o c�ncer pode estar em um n�vel avan�ado, prejudicando o tratamento e at� a cura, 78% tamb�m responderam que sim e, por isso, fazem acompanhamento ginecol�gico. 40% dessas mulheres fazem todos os exames solicitados e retornam ao m�dico, 30% fazem todos os exames solicitados regularmente e 8% fazem todos os exames solicitados, mas se acharem que n�o h� nada de errado n�o retornam ao m�dico(a). 21% das entrevistadas responderam n�o saber do risco do autoexame apontar um tumor em est�gio avan�ado.

"Sabemos que houve, no passado, uma forte campanha sobre o autoexame. N�o estamos descartando seu papel, mas � preciso que as pessoas tenham clareza que ele n�o detecta tumores menores, da� a import�ncia do acompanhamento m�dico e de exames complementares para que n�o haja comprometimento do tratamento se a condi��o for diagnosticada", destaca a dra. Alessandra Menezes Morelle, oncologista do Hospital Moinhos de Vento.

De acordo com o Instituto Nacional de C�ncer (Inca), no Brasil, conforme as Diretrizes para a Detec��o Precoce do C�ncer de Mama, a mamografia � o �nico exame cuja aplica��o em programas de rastreamento apresenta efic�cia comprovada na redu��o da mortalidade por c�ncer de mama. 

Confian�a no sistema de sa�de mesmo nas formas graves


Outro dado significativo � que a maior parte tamb�m reconhece os diferentes tipos de c�ncer de mama, sendo alguns mais agressivos do que outros: 40% afirmaram saber da informa��o, mas n�o exatamente das diferen�as e 43% disseram que podem existir formas mais agressivas e por isso o acompanhamento com o m�dico ginecologista � importante. Al�m disso, quando indagadas sobre a doen�a metast�tica, 54% responderam acreditar que � poss�vel tratar e controlar a condi��o, percentual que se manteve elevado em todas as faixas et�rias das entrevistadas, de 20 at� mais de 60 anos.

Outro dado importante revelou como elas enxergam o sistema de sa�de. Se, de um lado, 14% afirmaram que somente h� possibilidade de cura se houver acesso � sa�de privada (conv�nio m�dico), 16% responderam que isso seria por meio do Sistema P�blico de Sa�de (SUS). A pesquisa mostrou ainda que as mulheres das regi�es de Bel�m e de Recife s�o as que mais acreditam no SUS para o tratamento, com 19% e 20%, respectivamente, contra 14% no Rio de Janeiro e 16% em S�o Paulo e no Distrito Federal. "Ainda temos muito o que avan�ar, mas n�o podemos ignorar que j� conseguimos dar passos consider�veis quando olhamos para o passado", diz Luciana Holtz, fundadora e presidente do Oncoguia.

Aspectos emocionais e autocuidado


O levantamento tamb�m trouxe aspectos emocionais relacionados ao c�ncer de mama. Medo (28%), sofrimento (18%) e tratamentos (34%) foram as preocupa��es iniciais relacionadas ao tema, relatadas por 80% das entrevistadas. Mas a confian�a tamb�m existe, j� que "acreditar na cura por meio de acesso a tratamento m�dico" foi apontado pela maioria das mulheres.

Dados in�ditos da pesquisa revelaram ainda a valoriza��o do autocuidado. Questionadas se acreditavam que alimenta��o balanceada e exerc�cios f�sicos ajudavam a prevenir o c�ncer de mama, 80% disseram que sim.

No Brasil, dever�o ser mais de 65 mil novos casos de c�ncer de mama a cada ano do tri�nio 2020-2022, de acordo com o Inca. Cerca de 30% das mulheres dever�o ter met�stase, mesmo sendo diagnosticadas precocemente.

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