Gero BH lan�a menu degusta��o com pratos do Tragaluz, em Tiradentes

Tiradentes vai ficar ainda mais perto de Belo Horizonte. O Gero BH, no Hotel Fasano, lan�a nesta quarta-feira novo card�pio com pratos do Tragaluz, uma das refer�ncias gastron�micas da cidade hist�rica. A parceria entre os restaurantes, que j� dura mais de dois anos, agora traz uma novidade: menu degusta��o com entrada, dois pratos e sobremesa. A ideia � proporcionar uma experi�ncia completa e fazer com que os clientes se sintam no interior de Minas.

 

 

Marcelo Pace, chef do Gero BH, � carioca e trabalha no restaurante desde a inaugura��o, h� tr�s anos. Para ele, � um prazer reproduzir pratos da cozinha mineira, j� que a uni�o entre Minas e It�lia faz parte da hist�ria da sua fam�lia: seus av�s vieram da It�lia e se instalaram em S�o Jo�o Nepomuceno, na Zona da Mata, onde seu pai nasceu. “Fico muito feliz de me conectar com a gastronomia mineira, que � tradicional e �nica”, comenta.

 

Em BH, a proposta do Gero, que serve pratos cl�ssicos da cozinha italiana, � se aproximar dos sabores mineiros e o Tragaluz, segundo Marcelo, representa muito bem a cozinha daqui. “Queremos proporcionar a experi�ncia da gastronomia �mpar do Tragaluz, aclamado como um dos melhores restaurantes do Brasil, com a excel�ncia do Grupo Fasano, que desde 1902 est� no cen�rio gastron�mico nacional e at� internacional”, aponta.

 

Por estar dentro de um hotel, o restaurante recebe turistas de v�rias partes do Brasil e do mundo. Com o novo menu, o desejo � mostrar para quem vem de fora a pot�ncia da gastronomia mineira. “Isso abre portas para que as pessoas venham a Tiradentes e ao Tragaluz”, comenta o chef do Tragaluz, Matheus Paratella, que enxerga um outro lado: os belo-horizontinos podem ter um gostinho da sua comida. “D� para matar a saudade dos nossos pratos em BH mesmo.”

 

 

Para que o p�blico se sinta realmente no Tragaluz, todos os processos, ingredientes e apresenta��es s�o iguais aos de Tiradentes. Matheus passou tr�s dias na cozinha do Gero ensinando o passo a passo de cada prato e vai estar presente nos primeiros dias de servi�o. “Essa troca de experi�ncias foi incr�vel para que possamos trazer para o Gero a sensa��o de estar no Tragaluz”, destaca Marcelo.

 

Esta � a primeira experi�ncia do Gero com menu degusta��o. Outra novidade para o restaurante � a finaliza��o de pratos na mesa. O jantar de quatro etapas ser� servido apenas de segunda a quarta, mediante reserva. Paralelamente, em todos os dias e hor�rios os pratos estar�o dispon�veis no card�pio � la carte (nesse caso, n�o h� necessidade de fazer reserva).

Petisco in�dito

Na entrada, o novo e o cl�ssico se juntam. O p�o brioche tostado na manteiga com pamonha de milho verde, queijo canastra e pipoca de canjiquinha � um petisco in�dito. Ao lado dele, o Onivaldo, receita que acompanha Matheus h� seis anos e tem o nome de um falecido produtor de queijo de cabra de Itabirito. O queijo vai por cima de um crocante de massa “pobre” acompanhado de figo, raspas de lim�o siciliano, hortel�, flor de sal e mel de Bichinho.

 

 

J� na primeira etapa, d� para perceber a preocupa��o em valorizar os ingredientes locais. Marcelo ressalta que esse � um dos pontos que aproximam as cozinhas mineira e italiana. Assim como o Tragaluz, o Gero segue o conceito da cozinha de origem.

 

O nhoque de baroa com cabe�as de lula flambadas na cacha�a de Bichinho � servido logo em seguida (o gar�om despeja o saboroso creme de moqueca na frente do cliente).

 

Na sequ�ncia, os dois pratos mais tradicionais do restaurante em Tiradentes, que inclusive levam o seu nome: a Pintada Tragaluz (arroz caldoso com coxa e sobrecoxa de galinha-d’angola, paio, especiarias, um toque de laranja e farofa de milho flocado) e a goiabada Tragaluz (goiabada-casc�o prensada na castanha-de-caju granulada, frita na manteiga, deitada em queijo cremoso e acompanhada de sorvete artesanal de goiaba).

 

“� muito gratificante, para o Tragaluz e para mim, ter a oportunidade de mostrar em outros lugares o afeto e o carinho que envolvem o nosso trabalho. Assim, conseguimos preservar a tradi��o do restaurante, que j� tem 21 anos”, aponta Matheus.