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Estado de Minas CONTA N�O FECHA

Tr�s a cada dez mulheres foram assediadas, mas homens n�o assumem crime

Dados s�o de estudo que mostra diferen�a entre a percep��o de homens e mulheres sobre viol�ncia de g�nero


13/09/2022 14:22 - atualizado 13/09/2022 15:11

Homem branco usando blusa preta segura o braço de uma mulher de cropped e calça pretos
Estudo mostra que quatro em cada dez brasileiros j� sofreram agress�o dos parceiros, atuais ou ex, mas apenas dois em cada dez admitem que j� agrediram (foto: Anete Lusina)


A pesquisa "Percep��es sobre controle, ass�dio e viol�ncia dom�stica: viv�ncias e pr�ticas”, divulgada nesta segunda-feira (12/09), mostra que o ass�dio ainda � um problema reincidente no cotidiano de milhares de mulheres e que o entendimento sobre o tema precisa avan�ar entre os homens. 
 
Enquanto 45% das mulheres afirmam que j� tiveram o corpo tocado sem seu consentimento em local p�blico, apenas 5% dos homens admitem j� ter feito isso. Al�m disso, tr�s a cada dez mulheres afirmam ter passado por situa��o de importuna��o ou ass�dio sexual quando utilizavam o transporte p�blico. Entretanto, nenhum homem reconheceu haver praticado esse tipo de viol�ncia.

Outro dado discrepante divulgado pelo estudo mostra que quatro em cada dez brasileiros j� sofreram agress�o dos parceiros, atuais ou ex, mas apenas dois em cada dez admitem que j� agrediram.

O estudo tamb�m mostra que 41% das mulheres entrevistadas foram xingadas ou agredidas por dizerem “n�o” a uma pessoa que demonstrou interesse e 21% dos homens admitem terem feito elogios � apar�ncia ou brincadeiras e coment�rios pessoais e invasivos a uma desconhecida.

Vinte por cento das mulheres e 14% dos homens dizem ter se envolvido em alguma briga s�ria desde 2020, sendo que 42% das mesmas ocorreram com atuais ou ex-parceiros. Tr�s em cada dez mulheres afirmaram que foram proibidas de sair para determinados lugares e que tiveram exig�ncia de bloqueio ou exclus�o de amigos nas redes sociais por um parceiro. Quase metade dos entrevistados declararam que as brigas e viol�ncias acontecem quando est�o sozinhos.

Sobre a Lei Maria da Penha, a maioria dos participantes acredita que a medida contribui para a busca de ajuda e para reduzir a viol�ncia dom�stica, mas 16% dos homens moradores de munic�pios com at� 50 mil habitantes acham que a Lei Maria da Penha “deveria ser anulada, porque bater na parceira pode ser errado, mas n�o deveria ser crime” e 23% acreditam que a Lei estimula as mulheres a desrespeitarem os homens.

Apesar de nove em cada dez acreditarem que amigos e familiares devem intervir em situa��es de viol�ncia dom�stica, 49% homens 60 anos ou mais e 41% homens com ensino fundamental acreditam que a Lei Maria da Penha interfere em uma quest�o particular privada que diz respeito apenas ao casal. 

O estudo 

O estudo foi realizado entre 21 de julho e 1 de agosto de 2022 e contou com a participa��o de 800 homens e 400 mulheres com mais de 16 anos em todo o territ�rio nacional.
 
O objetivo da iniciativa � compreender as experi�ncias e percep��es da popula��o brasileira em rela��o � viol�ncia, pr�ticas invasivas e de controle, importuna��o, persegui��o, ass�dio sexual e viol�ncia dom�stica.
 
O estudo foi realizada pelo Instituto Patr�cia Galv�o e Ipec, com apoio da Uber. 

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