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Estado de Minas DIVERSIDADE

Caminhoneiro que chamou mulher de 'tiziu e macaca' � solto

Motorista � indiciado por crime de inj�ria racial contra assessora parlamentar; ele foi ouvido em delegacia e liberado em seguida


30/06/2023 10:40 - atualizado 30/06/2023 12:44
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Marielle é uma mulher negra e sorri em foto de rede social
A assessora parlamentar Marielle diz que autor das ofensas n�o pode ficar impune (foto: Linkedin)

Mais um caso de inj�ria racial est� sendo investigado pela Pol�cia Civil. Desta vez, a v�tima � Marielle Marlan, assessora da vereadora Moara Sab�ia (PT), em Contagem, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte. Ela foi chamada de 'tiziu e macaca' pelo  caminhoneiro Fabiano Ara�jo Duarte, que foi preso em flagrante, depois que a v�tima o seguiu at� a garagem da empresa onde ele trabalha. Apesar do crime ser inafian��vel, o caminhoneiro foi solto depois de prestar depoimento.


Segundo Marielle, ela ia para o trabalho em seu carro, quando levou uma fechada do motorista do caminh�o. “Parei num sinal e o motorista desceu da cabine do caminh�o e veio em minha dire��o, se aproximou da janela e come�ou a fazer ofensas racistas. Depois disso, quando comecei a question�-lo, ele saiu, apressado e voltou para o caminh�o.”

 

Diante da situa��o, Marielle deixou que o caminh�o seguisse seu caminho e come�ou a segui-lo, at� a garagem da empresa S/A Group, onde o homem trabalha. De l�, ela  telefonou � Pol�cia Militar e pediu ajuda.

 

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O suspeito foi levado para a 10ª Delegacia de Pol�cia Civil em Ribeir�o das Neves, onde foi ouvido.

 

O que diz a lei

 

Em janeiro deste ano, o governo federal sancionou lei que equipara o crime de inj�ria racial com o de racismo, tornando-o � inafian��vel e imprescrit�vel. A pena, que era de um a tr�s anos, aumentou de dois para cinco.

 

A inj�ria racial se d� quando a honra de uma pessoa ofendida por conta de ra�a, cor, etnia, religi�o ou origem. O racismo ocorre quando o agressor atinge um grupo ou coletivo de pessoas, discriminando uma ra�a de forma geral.

 


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