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Estado de Minas PROTESTOS

Movimento negro realizar� atos como resposta a casos de viol�ncia

Manifesta��es est�o marcadas para o dia 24


21/08/2023 15:51
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Protestos, comunidade negra
(foto: T�nia R�go/Ag�ncia Brasil)
Representantes do movimento negro realizam, na pr�xima quinta-feira (24), a Jornada Nacional de Luta Pelas Vidas Negras, mobiliza��o para reagir aos epis�dios mais recentes de viol�ncia policial e assassinatos de pessoas negras, como o do adolescente Thiago Menezes Flausino, de 13 anos de idade, morto a tiros em uma opera��o na Cidade de Deus, Rio de Janeiro. Os organizadores j� confirmaram manifesta��es em S�o Paulo, Limeira, interior do estado de S�o Paulo, Belo Horizonte, Curitiba, Recife, Rio de Janeiro, Aracaju, Vit�ria e em Bras�lia.

Em S�o Paulo, o ato far� concentra��o no v�o do Museu de Arte de S�o Paulo Assis Chateaubriand (Masp), a partir das 18h.

Os grupos que v�o �s ruas ainda fazem ajustes para definir protestos nos estados do Rio Grande do Sul, Par�, Piau�, Maranh�o e Bahia. No dia 24 de agosto, comemora-se o anivers�rio de morte do advogado soteropolitano Luiz Gama, um �cone da resist�ncia negra.
Um exemplo de como a viol�ncia atinge, de modo geral, mais fortemente a popula��o negra, est�o apontados nos dados do F�rum Brasileiro de Seguran�a P�blica (FBSP) sobre o �ndice de mortes violentas intencionais em todo o pa�s. Em 2022, foram registrados 47.508 casos e 76,5% das v�timas eram negras. Os dados constam da �ltima edi��o do Anu�rio Brasileiro de Seguran�a P�blica. A entidade destaca que os negros s�o o principal grupo vitimado pela viol�ncia, independentemente da ocorr�ncia registrada, e representaram 83,1% das v�timas de interven��es policiais.

O encarceramento em massa de pessoas negras tamb�m segue a todo o vapor. No ano passado, o Brasil atingiu propor��o recorde de negros no sistema carcer�rio, um total de 442.033 pessoas. A parcela equivale a 68,2%.

Para o pesquisador Dennis Pacheco, do FBSP, as diretrizes que governos t�m definido, em termos de seguran�a p�blica, s�o "o retrocesso deliberado".

"Ativamente, se tem produzido essas mortes como uma plataforma de visibilidade pol�tica", afirma sobre as opera��es que multiplicam exponencialmente a letalidade policial.
Pacheco avalia que o bolsonarismo contribuiu para que grupos ampliassem a institucionaliza��o do racismo no pa�s e que o que se tem � frente, como desafio, � a radicaliza��o de tal postura, que se reflete nas for�as de seguran�a p�blica.

Perguntado sobre o aparente paradoxo de se ter policiais negros tirando a vida de outros negros, ele disse que "� paradoxal, mas nem tanto", j� que quem est� na base das corpora��es e, portanto, vai �s ruas para realizar as opera��es, � negro e, portanto, tem pouca margem para intervir nas decis�es. "O perfil dos oficiais, das pessoas que gerem a pol�cia, � bem branco e bem desinteressado em discutir as quest�es que dizem respeito ao enfrentamento ao racismo".


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