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Estado de Minas

Projeto do trem-bala pode ter ajustes, mas ANTT garante que leil�o n�o ser� adiado


postado em 18/04/2011 15:15

O diretor-geral da Ag�ncia Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo, afirmou nesta segunda-feira que a concorr�ncia p�blica para constru��o da primeira linha brasileira para trem de alta velocidade (TAV), conhecido como trem-bala, pode passar por novos ajustes. O leil�o que decidir� a empresa que vai assumir o projeto, marcado para julho ap�s dois adiamentos, est� mantido.

“Ajuste de edital, [com o objetivo de] criar uma condi��o melhor para que mais empresas possam participar, por exemplo, pode ser feito”, afirmou Figueiredo, ap�s participar de um semin�rio na Federa��o das Ind�strias do Estado de S�o Paulo (Fiesp). “Esses ajustes n�o implicam adiamento.”

Segundo Figueiredo, o leil�o foi adiado pela segunda vez para que as empresas interessadas pudessem se associar para participar do leil�o. Outro motivo para o adiamento foi o atraso na aprova��o, pelo Congresso Nacional, do empr�stimo de R$ 20 bilh�es para a empresa vencedora do leil�o. Esse empr�stimo ser� concedido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES).

Com esses problemas resolvidos, o diretor-geral da ag�ncia reguladora espera que tr�s cons�rcios de empresas se candidatem para construir e operar o TAV. Esses grupos devem, de acordo com a expectativa de Figueiredo, ser formados por uma construtora brasileira e uma empresa de tecnologia de transporte estrangeira. Ele afirmou, contudo, que, mesmo que s� um grupo se candidate, o leil�o ser� feito. Mas Figueiredo informou que cinco grupos estrangeiros j� demonstraram interesse em participar do projeto do TAV. Isso, segundo ele, demonstra que o projeto � vi�vel e rent�vel. "Deve gerar um retorno [para o capital investido] de 10,5% ao ano", resumiu.

O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, concorda com Figueiredo e disse que vai se reunir com investidores interessados no TAV para verificar se h� pontos espec�ficos que comprometem a participa��o no leil�o. Para ele, o modelo que o Brasil escolheu para construir o primeiro trem-bala � vi�vel e a obra � necess�ria para o pa�s.

“Eu pretendo, esta semana, sentar com os poss�veis investidores e entender o que est� faltando”, disse Skaf. “Vamos tentar aparar as arestas para que tenhamos o trem como realidade.”

O TAV est� or�ado em R$ 33 bilh�es. O governo federal se comprometeu a investir diretamente no projeto 10% desse valor por meio de uma nova empresa estatal. R$ 20 bilh�es ser�o investidos por meio de empr�stimos. Como esses empr�stimos ter�o juros subsidiados, eles devem custar ao contribuinte cerca de R$ 5 bilh�es.

A constru��o do trem-bala deve come�ar no segundo semestre de 2012 e a entrada em opera��o est� prevista para 2018. A ANTT espera, por�m, que alguns trechos da linha que ligar� Campinas ao Rio de Janeiro, passando por S�o Paulo, estejam operando nas Olimp�adas de 2016. Quando estiver em pleno funcionamento, o TAV deve transportar cerca de 100 milh�es de passageiros por ano. A viagem entre S�o Paulo e Rio de Janeiro poder� ser feita em menos de duas horas e custar�, no m�ximo, R$ 200.


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