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Estado de Minas

Trem-bala deve gerar 65 mil empregos diretos no pa�s, diz presidente da Apeop


postado em 18/04/2011 17:54

A constru��o e a opera��o do primeiro trem-bala brasileiro devem criar cerca de 65 mil empregos diretos no pa�s, segundo o presidente da Associa��o Paulista de Empres�rios de Obras P�blicas (Apeop), Luciano Amadio. De acordo com ele, 35 mil pessoas ter�o de ser contratadas para construir a linha ferrovi�ria e mais 30 mil para coloc�-la em funcionamento.

Amadio disse que, durante a constru��o da linha, canteiros de obras ter�o de ser montados em v�rios locais entre Campinas, S�o Paulo e Rio de Janeiro. Os canteiros v�o demandar, principalmente, trabalhadores especializados em opera��es de grandes m�quinas, constru��o de pontes, viadutos e tamb�m de t�neis.

“Vamos precisar fazer 185 quil�metros de t�neis e 163 quil�metros de pontes”, afirmou Amadio, durante um semin�rio sobre o projeto do trem de alta velocidade (TAV) organizado pela Federa��o das Ind�strias do Estado de S�o Paulo (Fiesp). “Ser� preciso montar sete ou oito grandes canteiros de obras pelo trecho da linha. Cada um vai empregar cerca de 5 mil trabalhadores.”

O presidente da Apeop disse tamb�m que, a partir de 2020, quando a constru��o da linha acabar, a demanda por trabalhadores vai mudar, mas continuar� sendo grande. Segundo ele, cerca de 30 mil pessoas ser�o contratadas para opera��o e manuten��o do TAV.

Essa enorme oferta de empregos, contudo, preocupa Amadio. “N�s n�o estamos preparados”, disse ele. “N�o temos trabalhadores qualificados para tudo isso”, completou.

Para minimizar o problema, Amadio disse que a empresa vencedora do leil�o para constru��o da linha ter� que investir na forma��o de seus funcion�rios. Ele prev� que, assim que o resultado do leil�o for confirmado, a vencedora ir� buscar conv�nios com governos para iniciar um programa para qualifica��o de seus futuros empregados.

Amadio ressaltou que o investimento para esse programa ter� retorno j� que a empresa construtora da primeira linha de trem-bala ter� prioridade na execu��o de outras linhas. “Tenho certeza que essa linha ser� o embri�o de um projeto mais longo de trens de alta velocidade que ser�o feitos em outros locais do pa�s”, afirmou.


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