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Estado de Minas

Ind�stria de alta tecnologia tem desempenho produtivo melhor, mas est� sob risco, alerta Iedi


postado em 18/08/2011 15:23 / atualizado em 18/08/2011 16:15

An�lise sobre a produ��o da ind�stria brasileira feita pelo Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), a partir de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), revela que o crescimento industrial variou conforme o grau de complexidade tecnol�gica.

Os segmentos cujo uso de tecnologia � mais intenso, como fabrica��o de avi�es, equipamentos m�dico-hospitalares, rel�gios, computadores, televisores e aparelhos de DVD, tiveram aumento de produ��o de 6,6% no �ltimo semestre na compara��o com o 1º semestre de 2010. O desempenho � bem superior ao verificado na ind�stria de baixa complexidade, que registrou queda de 1,6%. De acordo com o Iedi, h� uma escada na performance dos setores: os segmentos de m�dia-alta tecnologia cresceram 2,5%; e a ind�stria de m�dia-baixa tecnologia subiu em 2,3%.

O c�mbio e a estabilidade de pre�os dos componentes no mercado internacional explicam a diferen�a na evolu��o dos indicadores industriais. Os setores de menor intensidade tecnol�gica sofreram com a concorr�ncia direta de produtos importados, j� os setores com maior complexidade se aproveitaram do real apreciado para importar componentes de baixo valor. “Na medida em que eles importam pe�as a pre�os mais baixos, t�m custos menores e, assim, conseguem manter produtos a pre�os baixos e ter uma produ��o ainda crescente”, avalia o economista chefe do Iedi, Rog�rio Souza.

Segundo ele, o melhor desempenho, no entanto, guarda o forte risco de desindustrializa��o nacional. Cada vez mais, os fabricantes utilizam pe�as importadas de fornecedores estrangeiros e as cadeias produtivas no Brasil diminuem de tamanho. “N�o � sustent�vel manter os nossos n�veis de produ��o por esse fator. N�o existe pr�tica no mundo que para estimular um setor mantenha o c�mbio valorizado por muito tempo. As consequ�ncias s�o mais graves”, alertou o economista.

De acordo com o Iedi, os setores de alta e m�dia intensidade tecnol�gica s�o os que est�o mais deficit�rios na balan�a comercial dos bens da ind�stria manufatureira. A proje��o do Iedi � que este ano a ind�stria (n�o inclu�da a agroind�stria e a extrativista mineral) acumule um d�ficit comercial de US$ 55 bilh�es. O valor, se confirmado, representa uma trajet�ria negativa nos resultados. Em 2008, o d�ficit foi de cerca de US$ 7 bilh�es; em 2009, mais de US$ 8 bilh�es; e, no ano passado, US$ 35 bilh�es.

O governo tem atuado para reverter a importa��o de produtos de maior valor agregado. J� anunciou o uso das compras do Minist�rio da Sa�de para estimular a fabrica��o no Brasil de f�rmacos; estendeu aos tablets os benef�cios da Lei do Bem e incluiu no Programa Brasil Maior incentivos para inova��o tecnol�gica. At� o final deste m�s, o governo deve anunciar novos benef�cios no Programa de Incentivos ao Setor de Semicondutores (Padis).

Segundo o ministro da Ci�ncia, Tecnologia e Inova��o, Aloizio Mercadante, a ideia � que o programa seja “muito agressivo”. “N�s queremos dar melhores condi��es internacionais para atrair essa ind�stria que j� est� de olho no Brasil”, disse ap�s solenidade em Bras�lia, na �ltima ter�a-feira (16), sobre o programa Ci�ncia sem Fronteira.

De acordo com Mercadante, o pa�s � o 7º mercado mundial de tecnologia de inform�tica e comunica��o (mercado de US$ 165 bilh�es). O governo quer utilizar a inclus�o digital de 69 milh�es de alunos da escola p�blica como atrativo para a instala��o da ind�stria no pa�s.


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