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Estado de Minas

CVM rejeita acordo com BKS Auditores


postado em 19/09/2011 13:58 / atualizado em 19/09/2011 14:09

A Comiss�o de Valores Mobili�rios (CVM) rejeitou acordo com a BKS Auditores para extinguir processo em que a empresa � acusada de n�o incluir ressalva no parecer de auditoria emitido sobre as demonstra��es cont�beis da Gazola S.A. Ind�stria Metal�rgica.

A �rea t�cnica da CVM entendeu que deveria ter sido feita ressalva nas demonstra��es encerradas em 31 de dezembro de 2004, j� que havia ativos com realiza��o extremamente incerta para a companhia. A BKS ofereceu R$ 1 mil para encerrar o processo em um termo de compromisso, a CVM recomendou elevar o valor a R$ 30 mil, mas a firma manteve a proposta, recebendo a rejei��o do acordo.

Segundo inqu�rito, a companhia aberta trocou direitos de cr�dito contra a Uni�o por direitos de cr�dito

ainda em tramita��o e adquiriu outros cr�ditos cuja realiza��o era completamente improv�vel e remota. Em 1988, a Gazola elevou seu capital mediante subscri��o particular de a��es em troca da cess�o de direitos credit�rios lastreados em precat�rios contra a Uni�o.

Posteriormente, em 2004, a companhia cedeu e transferiu esses direitos credit�rios a seu diretor de Rela��es com Investidores que, por sua vez, cedeu e transferiu � companhia direitos de cr�ditos que possu�a em processo judicial num montante equivalente, bem como adquiriu de terceiros o direito de integrar o polo ativo em a��o do RI contra o Estado do Paran�, cujo direito ainda n�o havia sido reconhecido pela Justi�a.

Segundo a CVM, por se tratar de mat�ria controversa que se arrastava em in�meras pend�ncias judiciais, era de se esperar que as notas explicativas evidenciassem de maneira clara e definitiva a certeza de realiza��o dos t�tulos registrados, em vez de de apenas mencionar a sua origem e de informar que os valores estavam sendo compensados com diversos impostos, estando pendente a "homologa��o" daquelas compensa��es. Foi sorteado um relator para o caso. Se n�o houver nova proposta, o processo seguir� para julgamento, ainda sem previs�o de data.


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