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Estado de Minas

Coutinho descarta ampliar cr�dito do BNDES contra crise


postado em 17/11/2011 07:56

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, avalia que os "impactos modestos" da crise da Europa sobre o Brasil n�o requerem, por enquanto, que o banco reforce a concess�o de financiamentos para ampliar a forma��o bruta de capital fixo no Pa�s. "O conjunto de projetos de investimentos de 2012 a 2015 totaliza R$ 1 trilh�o, com uma taxa de crescimento pouco abaixo de 8% ao ano. Temos uma solidez de expectativas de investimentos preservada", disse. "� muito cedo para pensarmos em medidas em rela��o ao BNDES.N�o quero descartar que a gente possa vir a tomar, mas ainda n�o enxergamos a necessidade de tomar medidas de emerg�ncia. A nossa posi��o continua sendo de manter a modera��o nas atividades."

De acordo com o BNDES, os desembolsos de janeiro a setembro de 2011 atingiram cerca de R$ 115 bilh�es, 25% a menos do que o registrado no mesmo per�odo de 2010. Segundo Coutinho, a redu��o da velocidade de libera��o de recursos pelo banco oficial foi motivada basicamente por dois fatores. Um deles, segundo ele, foi "uma pol�tica do banco" j� que houve um incentivo para que as empresas buscassem captar recursos para projetos de longo prazo atrav�s de bancos privados e mercado de capitais.

"Outra parte, ainda modesta, tem a ver com um pouco de cautela nos �ltimos meses em fun��o do agravamento da crise na Europa", explicou, ap�s participar hoje de almo�o na Federa��o das Ind�strias do Estado de S�o Paulo (Fiesp). "Desde o primeiro momento deste ano, esper�vamos estabilizar o desembolso do banco. Se ficar pouco abaixo, est� dentro da nossa faixa programada. � muito modesto qualquer efeito que se possa atribuir ao agravamento da crise", ressaltou.

Na avalia��o de Coutinho, caso seja necess�rio, o minist�rio da Fazenda e o Banco Central t�m plenas condi��es de adotar medidas para estimular a economia. No entanto, ele destacou que o Pa�s apresenta condi��es s�lidas, embora tenha registrado desacelera��o do n�vel de atividade entre julho e setembro e, possivelmente, isso tamb�m ocorrer� no quarto trimestre. "N�s enxergamos o sistema banc�rio brasileiro extremamente saud�vel, n�o est� exposto a nenhum ativo problem�tico", disse. "Se existe algum efeito moderado � que bancos europeus que financiam o com�rcio (exterior) est�o se tornando um pouco mais seletivos. Mas essa relativa contra��o dos bancos estrangeiros pode ser mais do que compensada pela expans�o de bancos privados de capital nacional."

Segundo Coutinho, a crise global causou efeitos nas expectativas de agentes econ�micos no Brasil, o que se sobrep�s ao processo de desacelera��o do Pa�s, o que j� era esperado desde o final do ano passado, quando o crescimento atingiu entre 7,5% e 8% e o objetivo do governo era diminuir essa velocidade para um �ndice entre 4,5% e 5%. Para ele, caso o desaquecimento do n�vel de atividade ultrapasse o esperado pelo governo, as "autoridades macroecon�micas" tomar�o medidas de est�mulo da economia.


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