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Estado de Minas

Pacote para estimular a ind�stria "est� dentro da realidade", avalia CNI


postado em 03/04/2012 12:25 / atualizado em 03/04/2012 14:44

O vice-presidente da Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI), Carlos Tigre, disse que as medidas anunciadas hoje pelo governo com o objetivo de estimular setores industriais no pa�s consideram o cen�rio internacional turbulento e est�o “dentro da realidade”.

“� preciso entender que o grande problema n�o � o governo. A situa��o internacional � que � a grande quest�o. O governo vem tomando medidas dentro da realidade e s�o medidas importantes para que possamos nos proteger e aumentar nossa competitividade”, avaliou.

No an�ncio feito hoje, o governo refor�ou a��es sobre o c�mbio, lan�ou medidas tribut�rias, com a desonera��o da folha de pagamento, al�m de est�mulos � produ��o nacional. Foram destacadas ainda medidas para reduzir o custo do com�rcio exterior e de defesa comercial. Outro ponto � o incentivo ao setor de informa��o e comunica��es.

Foram divulgadas ainda melhores condi��es de cr�dito, por meio do Banco Nacional do Desenvolvimento Econ�mico Social (BNDES), e condi��es mais favor�veis para a ind�stria automobil�stica nacional.

Sobre o c�mbio, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, declarou que as medidas ter�o car�ter permanente, incluindo o aumento das reservas internacionais. A pol�tica de aumentar a al�quota do Imposto sobre Opera��es Financeiras (IOF) tamb�m ser� mantida para taxar as opera��es especulativas. Por outro lado, a taxa b�sica de juros (Selic), que n�o tem como objetivo reduzir o c�mbio, ajudar� a evitar que os especuladores venham a investir no Brasil para garantir maior rentabilidade de suas aplica��es.

Tigre disse que s�o medidas importantes, mas acrescentou que estados que praticam a chamada “guerra dos portos” precisam dar sua contribui��o para a ind�stria nacional. Ele criticou o desconto dado por oito estados brasileiros no Imposto sobre Circula��o de Mercadorias e Servi�os (ICMS) sobre produtos importados.

“Eu acho que o governo est� fazendo um conjunto de medidas para estimular a ind�stria que est� vivendo dias dif�ceis. N�s sabemos que h� uma carga de impostos alta e que isso � extremamente prejudicial. Mas outro aspecto ruim � que alguns estados facilitam a importa��o e isso n�o pode ocorrer”, disse.

J� o presidente da C�mara Brasileira da Ind�stria da Constru��o (Cbic), Paulo Safady Sim�o, elogiou a reedi��o dos conselhos setoriais, j� anunciados no ano passado, durante o lan�amento do Plano Brasil Maior.

"A reedi��o do conselho � muito importante para a cadeia produtiva em uma hora como esta. Para a reorganiza��o dessa cadeia � necess�rio di�logo. � uma boa, a gente j� fez isso no passado com bons resultados e essa reedi��o em um momento em que a gente est� buscando consolidar tudo que se discutiu servir� para aprimorar ainda mais nossa interlocu��o”.

Al�m das medidas, o governo decidiu instalar 19 conselhos de Competitividade com o objetivo de estimular o setor produtivo. De acordo com o Minist�rio do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior (MDIC), esses conselhos ser�o compostos por aproximadamente 600 pessoas, entre integrantes do governo, de empresas e representantes dos trabalhadores, e funcionar�o como espa�o de discuss�o de temas setoriais.

A ideia de cria��o dos conselhos partiu das queixas feitas por empres�rios sobre a falta de interlocu��o com o governo. De acordo com o MDIC, ser�o contemplados as seguintes �reas: petr�leo, g�s e naval, automotiva, complexo da sa�de, defesa, aeron�utica e espacial, tecnologias da informa��o e comunica��o/complexo eletroeletr�nico, bens de capital, minera��o, metal�rgica, higiene pessoal, perfumaria e cosm�ticos, ind�stria qu�mica, celulose e papel, energias renov�veis, constru��o civil, m�veis, cal�ados, confec��es e joias, agroind�stria, com�rcio, servi�os e servi�os log�sticos.

Para Paulo Safady, as medidas anunciadas hoje est�o sendo recebidas com entusiasmo. “ A expectativa � muito positiva, claro que essas medidas s�o muito focadas na ind�stria, que mexe mais na quest�o da importa��o e exporta��o. N�s passamos ao largo, mas temos a expectativa de est�mulos muito fortes no nosso setor.”


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