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Estado de Minas

Sal�rios t�m aumento real acima do registrado em 2011


postado em 01/05/2012 09:38

Mesmo com a redu��o do ritmo de crescimento da economia, categorias profissionais com data-base para renova��o de acordos e conven��es coletivas nos primeiros quatro meses do ano est�o conseguindo conquistar aumentos reais de sal�rios que chegam a superar os n�veis registrados em igual per�odo de 2011.

Na Bahia, cerca de 35 mil oper�rios da constru��o pesada e de infraestrutura e montagem industrial convenceram as construtoras a conceder aumento real de 4,77%, al�m da reposi��o da infla��o, depois de 17 dias de greve. Em S�o Paulo, 42 mil qu�micos do setor farmac�utico fecharam acordo com os laborat�rios que prev� aumento real de 2,41%, um ponto porcentual acima do �ndice conquistado no ano passado.

Para economistas, o cen�rio continua favor�vel aos aumentos, independentemente do agravamento da crise na zona do euro e da desacelera��o da economia brasileira neste in�cio de ano. Entre os pontos que facilitam o trabalho dos sindicatos em 2012 os analistas citam os �ndices de pre�os bem comportados at� agora.


Em mar�o, a infla��o acumulada em 12 meses, medida pelo �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor (INPC), usado como par�metro nas negocia��es entre empregados e patr�es, estava em apenas 4 97%. Foi a menor varia��o de pre�os registrada para o per�odo depois de mar�o de 2007, quando ficou em 3,29%.

"Quanto mais baixa a infla��o, mais f�cil � a obten��o de aumento real de sal�rio", diz Jos� Silvestre, coordenador de rela��es sindicais do Departamento Intersindical de Estat�stica e Estudos Socioecon�micos (Dieese).

Na m�dia, a infla��o para as datas-base em 2012 vai girar em torno de 5%, abaixo do ano passado, quando foi superior a 5%, frisa Silvestre. A pol�tica de redu��o de juros adotada pelo Banco Central (BC) tamb�m � positiva, segundo o t�cnico.

Mas o BC ainda v� a for�a do mercado de trabalho como um risco importante � evolu��o dos pre�os. O que preocupa a autoridade monet�ria � o fato de que as negocia��es salariais atribuem peso excessivo � infla��o passada, em detrimento da infla��o futura, que est� em processo de redu��o e tende a ser marcadamente menor do que a infla��o passada. A demanda aquecida pelos aumentos reais de sal�rios poderia exercer press�o de alta sobre os pre�os.


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