As medidas de est�mulo ao cr�dito e de redu��o do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos autom�veis, anunciadas esta semana pelo governo federal s�o positivas, mas pontuais. A afirma��o � do presidente da Federa��o das Ind�strias do Estado de S�o Paulo (Fiesp), Paulo Skaf.
Segundo ele, essa e outras recentes medidas do governo, como a redu��o da taxa de juros, s�o apenas o come�o, mas � preciso ir al�m e melhorar as condi��es para que as empresas brasileiras tenham competitividade.
“Nossa preocupa��o hoje tem que ser a competitividade. O Brasil perdeu sua competitividade e produz hoje de forma cara. Aqui a energia � cara, o g�s � caro, a log�stica � cara, falta infraestrutura, os juros s�o altos. At� pouco tempo, o c�mbio estava completamente desequilibrado”, lembrou.
De acordo com Skaf, mesmo as ind�strias “mais modernas” de outros pa�ses n�o conseguiriam ser competitivas no Brasil. “Se voc� pegar as ind�strias mais modernas do mundo e puser aqui, ela perde sua competitividade, n�o por quest�es ligadas � f�brica, mas por quest�es conjunturais”, alertou.
Skaf negou que a redu��o do IPI e o est�mulo ao cr�dito, que devem ampliar o consumo interno, sejam contradit�rios � ideia de desenvolvimento sustent�vel, que ser� discutida na Rio+20, evento da Organiza��o das Na��es Unidas (ONU), em junho pr�ximo.
As declara��es foram feitas durante o lan�amento, no Ri, de um espa�o das federa��es das ind�strias do Rio de Janeiro e de S�o Paulo, que funcionar� no per�odo da Rio+20.