As redes de supermercados apresentaram nesta sexta-feira as propostas que ser�o entregues ao Minist�rio P�blico Estadual e ao Procon-SP como alternativa ao fim da distribui��o gratuita de sacolas pl�sticas. Dentre as medidas est� a compensa��o do valor pago por sacolas feitas com materiais considerados menos agressivos ao meio ambiente, como papel, materiais reciclados e biocompost�veis. O reembolso ocorreria na pr�xima compra do consumidor na mesma rede, a partir da devolu��o da sacola acompanhada de um t�quete de caixa.
De acordo com o presidente da Associa��o Paulista de Supermercados (APAS), Jo�o Galassi, o principal efeito dessa medida ser� garantir que as sacolas utilizadas pelo consumidor n�o sejam eliminadas de forma inapropriada no ambiente.
Apesar da possibilidade de o material ser devolvido pelo cliente a cada compra, Galassi acredita que a iniciativa poder� se restringir a consumidores que esque�am as sacolas reutiliz�veis na ida aos mercados, e n�o que se torne uma pr�tica comum. Por isso, para que a proposta atinja o objetivo esperado, os supermercados investir�o em um trabalho de conscientiza��o. "O programa educacional � o pilar de todos eles", afirmou Galassi em entrevista � imprensa na tarde desta sexta-feira.
Al�m dessa proposta, a Apas dever� apresentar ao Minist�rio P�blico e ao Procon uma s�rie de medidas na pr�xima segunda-feira. Entre elas, est�o campanhas de treinamento de funcion�rios, realiza��o de workshops e semin�rios sobre varejo sustent�vel e a cria��o de um fundo socioambiental que viabilizaria iniciativas de educa��o socioambiental e o atendimento de popula��es atingidas pelos efeitos das mudan�as clim�ticas.
As medidas anunciadas, segundo Galassi, estavam em estudo h� 15 dias. No in�cio desta semana, contudo, um parecer do MP-SP voltou a p�r o fim na distribui��o de sacolas pl�sticas no centro e discuss�es. Tebet, do MP-SP recomendou que a APAS, juntamente com os supermercadistas, desenvolvessem alternativas � proposta original de suspens�o da distribui��o gratuita de sacolas pl�sticas. A entidade pretende iniciar, dentro de 12 dias, uma campanha focada principalmente na conscientiza��o dos consumidores sobre o tema.