(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Relembre as tentativas de estabilizar a economia brasileira


postado em 01/07/2012 07:28 / atualizado em 01/07/2012 07:31

Plano Cruzado I
Em 1985, comamorte do presidente eleito Tancredo Neves, o vice, Jos� Sarney, assume o governo com o desafio de domar a infla��o j� fora de controle. Em seu primeiro ano, o �ndice de pre�os ao consumidor subiu 225,16%. Em 28 de fevereiro de 1986 foi lan�ado o Plano Cruzado I, que teve como princ�pio o congelamento de
pre�os por um ano. Sal�rios tamb�m foram congelados pelo valor m�dio dos �ltimos seis meses mais abono de 8%. Um gatilho salarial fazia reajustes sempre que a infla��o atingisse os 20%. A corre��o monet�ria acabou e foi criado o �ndice de Pre�os ao Consumidor (IPC).

Plano Cruzado II
Em 21 de novembro de 1986, Sarney lan�a o Plano Cruzado II. Os pre�os dos produtos e servi�os foram liberados, foi promovido o aumento de impostos, o c�mbio foi revisto e a infla��o disparou.

Plano Bresser
Foi apresentado pelo ministro da Fazenda, Luiz Carlos Bresser Pereira, sucessor de D�lson Funaro, em junho de 1987. Tinha como base o retorno do congelamento de pre�os, dos alugu�is e dos sal�rios por 60 dias e tentava diminuir o d�ficit p�blico. Tamb�m n�o deu certo.

Plano Ver�o
Em janeiro de 1988 Ma�lson da N�brega assume o Minist�rio da Fazenda e prop�e uma pol�tica econ�mica mais branda, para tentar recompor o cen�rio da era pr�-Sarney. Sua arma era a corre��o monet�ria para segurar uma poss�vel hiperinfla��o. N�o funcionou e ele lan�ou o Plano Ver�o em 15 de janeiro de 1989. Tr�s zeros da moeda foram
cortados e foi criado o cruzado novo. O congelamento voltou, a corre��o monet�ria foi extinta de novo, foi proposta a privatiza��o de algumas estatais e foram feitos cortes de gastos p�blicos. Naufragou.

 

Plano Collor I
Batizado oficialmente de Plano Brasil Novo, foi lan�ado em 16 de mar�o de 1990, um dia depois da posse do presidente
Fernando Collor de Melo. A ministra Z�lia Cardoso de Mello anunciou o bloqueio dos dep�sitos em aplica��es
financeiras, poupan�a e conta corrente que excedessem CZ$ 50 mil por 18 meses. A medida foi chamada de confisco e a popula��o renomeou a estrat�gia: nasceu o Plano Collor. Foi criado um imposto extraordin�rio e �nico sobre opera��es financeiras. O cruzado novo foi substitu�do pelo cruzeiro. Pre�os p�blicos foram elevados. Houve mais um congelamento. E o c�mbio foi liberado. Veio a recess�o. A infla��o foi controlada por um per�odo, mas voltou a subir e fechou 1990 em 1.198%.

Plano Collor II
Anunciado em 1º de fevereiro de 1991, previa mais um congelamento de pre�os e sal�rios. Uma reforma financeira eliminou as aplica��es overnight (feitas no open-market em um dia para resgate no dia �til seguinte) e criou os Fundos de Aplica��o Financeira, que deveriam contar com pelo menos 43% de t�tulos governamentais. Em 29 de setembro de 1992, Collor sai da Presid�ncia, no processo de Impeachment.

Plano Real
Itamar Franco, vice-presidente de Collor, assume a Presid�ncia em 1º de outubro de 1992, diante da infla��o em disparada e de forte recess�o. Fernando Henrique Cardoso assume o Minist�rio da Fazenda em maio de 1993 e um m�s depois anuncia o plano econ�mico que seria implantado em etapas. Primeiro, em fevereiro de 1994 foi criada a Unidade Real de Valor (URV), nova moeda paralela que conviveria com o cruzeiro real, criado em agosto de 1993. Em junho de 1994, uma URV valia CR$ 2.750. Em 1º de julho do mesmo ano, o real entrou em vigor, valendo US$ 1 e uma URV.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)