
Audi�ncia realizada nessa ter�a-feira na Assembleia Legislativa entre universidades, advogados e representantes do com�rcio mostrou que muitos consumidores est�o comprando “gato por lebre”. Estudos das universidades apontam que a maioria das sacolas de pl�stico comercializada hoje no varejo da capital � falsa e est� fora das normas da Associa��o Brasileira de Normas T�cnicas (ABNT).
O promotor de Justi�a Amaury Aritmos, do Procon-MG agendou uma reuni�o para esta quinta-feira para voltar a discutir o pol�mico assunto. Ele afirmou que consumidor precisa saber se as sacolas biodegrad�veis vendidas est�o cumprindo a fun��o ambiental, ou seja, se deterioram com mais rapidez em compara��o com as sacolas pl�sticas tradicionais.“Pode ser uma propaganda enganosa e, na pr�tica, o consumidor est� pagando o que em tese n�o est� cumprindo a fun��o”, resume. Ele questionou a falta de investimento em usinas de compostagem. “Como o munic�pio n�o tem usina, as sacolas acabam por n�o cumprir a fun��o delas”, disse. Al�m disso, o promotor chamou a aten��o para o pre�o das embalagens na capital, R$ 0,19, o que poderia configurar carteliza��o.
Ele tamb�m afirmou que espera entrar em um consenso durante a reuni�o desta quinta-feira de forma que n�o haja �nus para o consumidor nem para o meio ambiente, mas n�o descartou adotar algumas medidas, entre elas a n�o cobran�a das sacolas ao consumidor.
Amis
Outro ponto pol�mico � que as sacolinhas de pl�stico compradas hoje no varejo podem passar a ser devolvidas nas lojas e supermercados, assim como acontecia com as garrafas de vidro no passado. A Associa��o Mineira dos Supermercados (Amis) estuda projeto de comprar de volta do consumidor a sacolinha usada, hoje comercializada por valores entre R$ 0,15 e R$0,22. Levantamento da Amis mostra que atualmente 97% dos consumidores belo-horizontinos usam sacolas retorn�veis e apenas 3% compram o produto.