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Estado de Minas

Tombini v� rea��o da economia nos pr�ximos trimestres

Ele destacou que no final deste ano e in�cio de 2013 o Brasil estar� crescendo em torno de 4% em termos anualizados.


postado em 23/07/2012 17:41

O crescimento econ�mico do Pa�s ir� se acelerar ao longo dos pr�ximos trimestres. A afirma��o foi feita pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, ao falar sobre perspectivas da economia nacional durante a solenidade de lan�amento, nesta segunda-feira, das novas c�dulas de R$ 10 e R$ 20.

Ele destacou que, conforme estimativas dos pr�prios participantes do mercado, no final deste ano e in�cio de 2013, o Brasil estar� crescendo em torno de 4% em termos anualizados. Lembrou que, ainda de acordo com esses analistas, o Pa�s crescer� acima de 4,5% no primeiro semestre de 2013, na compara��o com igual per�odo de 2012. Citou tamb�m que as proje��es do Fundo Monet�rio Internacional (FMI) divulgadas recentemente apontam para um crescimento da economia brasileira de 4,6% em 2013.

Segundo o presidente do BC, a perspectiva de acelera��o do crescimento se ampara, essencialmente, em dois conjuntos de fatores. O primeiro, disse, � o emprego e a renda. "Temos esses fundamentos s�lidos que garantem a sustenta��o da demanda dom�stica. A economia continua gerando empregos e ampliando a renda do trabalhador."

Ele citou que, nos �ltimos 12 meses, foram criados quase um milh�o e duzentos mil novos postos de trabalho e que a taxa de desemprego est� em n�vel historicamente baixo. "A renda real do trabalhador est� em ascens�o; cresceu 3,2% nos �ltimos 12 meses, entre outros fatores, em virtude da queda da infla��o. Dessa forma a massa salarial real cresceu 5,1% nos �ltimos 12 meses", ressaltou.

O segundo conjunto de fatores, na opini�o de Tombini, � o custo do dinheiro e pre�os cadentes. "Temos impulsos monet�rios e fiscais j� introduzidos, cujos efeitos ainda n�o se manifestaram plenamente", declarou. "O Banco Central j� reduziu em 450 pontos a taxa b�sica de juros da economia e flexibilizou as regras dos recolhimentos compuls�rios, liberando em torno de R$ 60 bilh�es, melhorando assim as condi��es de liquidez da economia", acrescentou.

Como resultado dessa estrat�gia, argumentou o presidente do BC, os juros aos consumidores est�o em queda e a margem cobrada pelos bancos, o spread, segue em desacelera��o. "Esse movimento, combinado � queda da infla��o, que contribui para elevar o ganho real dos sal�rios, permite uma reorganiza��o dos balan�os das fam�lias."

Quanto � inadimpl�ncia, mostrou-se otimista. "As informa��es preliminares de junho j� mostram redu��o no n�vel de atraso superiores a 90 dias, que � o indicador tradicional de inadimpl�ncia. E redu��o ainda mais acentuada no n�vel de atrasos entre 15 a 90 dias. Esse cen�rio abre espa�o para a realiza��o de novas contrata��es, em condi��es melhores de custo e prazo e, consequentemente, para a manuten��o de uma expans�o moderada do cr�dito."

Est�mulos

H�, ainda, outro fator que ajuda na demanda interna: a pol�tica fiscal. Tombini citou que h� diversas iniciativas voltadas � desonera��o do custo de produ��o e de est�mulo ao investimento. "Tradicionalmente, os efeitos das a��es de pol�tica monet�ria se manifestam com defasagens. Mas em um ambiente internacional adverso como o atual, que tem afetado a confian�a dos empres�rios, o com�rcio externo e as condi��es de financiamentos nos mercados internacionais, os canais de transmiss�o dessas pol�ticas n�o t�m operado em sua plenitude e, aparentemente, as defasagens t�m sido maiores do que em situa��es de normalidade."

Ainda que reconhe�a e admita o "atraso" na rea��o da economia, Tombini mant�m o discurso otimista. "Apesar desse retardo, a economia j� vem parcialmente respondendo aos est�mulos introduzidos e essa resposta tende a se intensificar." Entre os argumentos listados, observou que "a ind�stria neste segundo semestre est� com estoques em n�veis mais adequados, ap�s um processo de ajuste que se iniciou em meados de 2011 e, por isso, ter� melhores condi��es de responder com amplia��o da produ��o � expans�o da demanda nos pr�ximos trimestres".

Rea��o tamb�m pode ser vista em outros segmentos. "O setor agr�cola tamb�m dever� contribuir positivamente, ap�s a forte retra��o observada no primeiro trimestre deste ano em fun��o de fatores clim�ticos. E o setor de servi�os tende a manter seu dinamismo."


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