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Estado de Minas

Governo s� negocia se caminhoneiros pararem bloqueios


postado em 31/07/2012 18:25

O governo n�o vai negociar com os caminhoneiros parados, informou o presidente da Confedera��o Nacional dos Transportadores Aut�nomos (CNTA), Diumar Bueno, ap�s se reunir com o ministro dos Transportes, Paulo S�rgio Passos. Segundo Bueno, o ministro sinalizou que, se o movimento for encerrado, haver� uma nova reuni�o com a categoria no dia 8 de agosto. "O governo n�o vai negociar com grevistas. H� necessidade de desobstru��o das rodovias", afirmou. "O governo est� sens�vel �s nossas reivindica��es e acha poss�vel atender a algumas delas, mas s� se os bloqueios forem retirados."

Bueno afirmou que os caminhoneiros est�o sendo coagidos por uma minoria que decidiu aderir � greve da categoria. "A maioria dos caminhoneiros est� sendo obrigada a parar nos bloqueios, sob amea�as e agress�es", afirmou. De acordo com Bueno, a greve n�o teve ades�o geral, mas os pontos de bloqueio est�o montados em pontos de grande visibilidade e movimenta��o de cargas, principalmente no Rio de Janeiro e no Paran�. No Rio, seriam 3 mil caminhoneiros parados, em um universo de mais de um milh�o de caminhoneiros aut�nomos.

O sindicalista questionou a representatividade do Movimento Uni�o Brasil Caminhoneiro (MUBC), que lidera a greve. "� um movimento desorganizado, que n�o representa a categoria. Quem financia esse movimento? Os caminhoneiros aut�nomos est�o sendo enganados", disse, sugerindo que alguns empres�rios do setor estariam financiando o movimento. "N�o apoiamos a greve. O movimento est� denegrindo a imagem dos caminhoneiros", afirmou, ressaltando que tr�s caminhoneiros j� morreram desde o in�cio do movimento.

Tamb�m contr�rio � greve, o presidente da Uni�o Nacional dos Caminhoneiros (Unicam), Jos� Ara�jo da Silva, conhecido como China, pediu ajustes na lei que extingue a carta-frete. "Os grevistas defendem o fim desse mecanismo, mas n�s achamos que a lei deve ser ajustada, e n�o revogada. O governo est� disposto a abrir uma audi�ncia p�blica para discutir isso. N�o h� necessidade de parar o Pa�s por isso", afirmou.

A Unicam reivindica ainda que o C�digo Identificador de Opera��o de Transporte (Ciot), taxa criada pela ANTT , seja paga tamb�m pelas empresas, e n�o apenas para os aut�nomos, como � feito hoje. Silva pede ainda que o prazo de vig�ncia da lei que estabelece a jornada e o tempo de descanso para caminhoneiros seja prorrogado por 180 dias. Desde ontem, a Pol�cia Rodovi�ria Federal (PRF) est� aplicado multas aos caminhoneiros que n�o descansarem 11 horas a cada 24 horas e pararem meia hora a cada quatro horas na dire��o. China defende ainda a constru��o de pontos de apoio aos caminhoneiros a cada 200 quil�metros nas estradas. O artigo do projeto de lei que dispunha sobre essa quest�o foi vetado pela presidente Dilma Rousseff.


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